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domingo, 27 de maio de 2018

A Nova Secretária - Epílogo




A campainha tocou repetidamente no meu apartamento. Parecia que a pessoa na porta não ia desistir. Relutantemente, pausei o filme e coloquei uma camiseta para atender a porta, amaldiçoando quem quer que estivesse ali sem ser convidado. Assim que abri a porta, a mulher se atirou à frente e me abraçou.

- Oiii, Edu!

- Débora? O que faz aqui?

- Ora, não posso visitar meu amiguinho de longa data?

- Mas nós não nos vemos há tanto tempo...

- Dez anos, para ser exato.

- Isso...

Olhando para trás, parecia que uma vida se passara desde que eu tinha sido demitido. Desde então, não havia mais visto minha pequena prodígio. Mesmo que ela tivesse grande parcela de culpa nisso, era difícil manter rancor depois de tanto tempo. Não fora ela que me quis fora da empresa.

Assim, eu a chamei para entrar e rapidamente a levei para a cozinha, que era o lugar menos bagunçado do apartamento. Comecei a lhe preparar um café.

- Então, há quanto tempo vem morando nesse apartamento? Parece pequeno pros seus padrões.

- Eu tô aqui há uns meses só, desde que Paula e eu nos separamos.

- Eu soube disso. O que aconteceu?

Paula era uma interesseira, foi isso que aconteceu. Assim que nossas finanças caíram  por água abaixo e nosso padrão de vida diminuiu, ela me deu um pé na bunda. Agora estava namorando um outro empresário, mais jovem e com estabilidade financeira.

- Nossa relação só desgastou com o tempo. No fim, queríamos coisas diferentes.

- É uma pena... Vocês faziam um belo casal.

Débora não deve ter engolido uma palavra da minha mentira, mas pelo menos seu rosto não transparecia isso. Ela parecia genuinamente entristecida de ver minha pobre situação.

- Obrigado, mas eu já estou superando isso.

Servi a ela o café com leite integral, com creme e sem adoçante. Eu apenas esperava que ela trocasse o assunto do divórcio.

- Obrigada! É como nos velhos tempos, né? Você me servindo café... Não sente falta disso?

- É... Acho que tivemos bons momentos. - Respondi, embaraçado de lembrar dos meus tempos de serviçal.

- Bons momentos apenas? - Ela disse, com um olhar de desafio. - Já que você não quer admitir, eu vou dizer: eu sinto saudade ter alguém seguindo minhas ordens.

- Mas você tem vários funcionários a seu dispor agora.

- Você sabe o que eu quero dizer. Alguém que me obedece porque gosta, e não por obrigação. Você não tem como negar que gostava disso. Mesmo agora, eu consigo te ver encarando os meus pés e tentando disfarçar.

Eu desviei o olhar, envergonhado de ter sido descoberto. Ela estava com uma sandalinha aberta e as unhas pintadas de azul. Seus pés pareciam impecáveis como sempre, mesmo depois de 10 anos. 

Aliás, ela como um todo se desenvolvera muito. Seu rosto de 32 anos pouco mudara e seu corpo só ficou mais gostoso com o tempo. Ela obviamente tinha colocado próteses de silicone, aproveitando todo o dinheiro que devia fazer agora. Continuava uma Deusa. E eu continuava atraído por ela.

- Ora, não fique envergonhado. Você sabe que não tem necessidade disso perto de mim. Eu não só aceito, como adoro essa sua veneração por mim. Na verdade, nada me faria mais feliz agora do que um beijo nos meus pezinhos.

Ela agora me encarava com seu olhos verdes, que pareciam enxergar minha alma. Meu rosto devia estar transparecendo tesão, porque ela não hesitou em apontar para o chão. Tentei lutar contra, mas meus instintos foram mais fortes. Quando dei por mim, já estava de quatro no chão, como um cachorrinho.

Como ela estava de pernas cruzadas, aproximei-me do do pezinho que estava por cima e plantei beijos no seu peito. Eu não podia acreditar o quanto sentia falta daquilo. Meu tempo de treinamento me dizia que eu devia dar atenção ao outro pé também.

Assim, me abaixei até rastejar no chão e comecei a beijar o outro pé. 

- Você gosta de ser meu escravo, não é mesmo?

- Sim, senhora. - Eu voltei a tratá-la com o respeito que ela merecia.

- O que você acharia de fazer isso todos os dias?

- Eu adoraria. - Respondi com toda a sinceridade.

- Sinta-se sortudo então, porque eu também gosto de ser tratada assim. Eu e você nos completamos, e não adianta mais negar isso. A partir de amanhã, você será o meu escravo doméstico.

- Como assim, senhora?

- Você vai se mudar pra minha casa e se tornar meu empregado. Vai fazer as tarefas de casa e, se me deixar satisfeita, ganhará recompensas.

Meu pau nesse momento estava muito duro e felizmente não poda ser visto, porque eu estava de barriga pra baixo enquanto a beijava. A ideia de servi-la 24 horas por dia era muito excitante. Era como nos vídeos pornôs que eu tanto assistia.

A parte mais excitante disso era que Débora nem sequer estava pedindo para eu aceitar sua oferta, ela simplesmente a impôs. Ela sabia que nem passava pela minha cabeça desobedecer ao seu comando. Eu era programado para servi-la.

- Quando eu devo me mudar... chefinha?

- Amanhã pela manhã. Você tem um dia para fazer suas malas. Agora, tira minha sandália e lambe meus pés, porque eles estão suados.

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A primeira semana sob o teto de Débora foi um pouco diferente do que eu imaginava. Eu passava a maior parte do tempo varrendo a casa, limpando banheiros, cozinhando para ela e lavando a louça. Descobri que fazer essas tarefas na sua ausência não era nada excitante, mas sim entediante. Além disso, não era todo dia que ela estava no clima para uma massagem.

Por mais que eu respeitasse que suas vontades estavam acima das minhas, eu sentia falta de gozar nos seus pezinhos. Eu compensava isso me masturbando diariamente. enquanto cheirava alguma calcinha ou meia dela.

Foi então que em uma sexta-feira, veio o temido dia que eu sabia que chegaria. Débora ia se encontrar com um homem.

- Vamos sair pra jantar e eu volto tarde. Você vai deixar a cama arrumada para nós. Obviamente, eu não quero que ele te veja, então você vai passar a noite no seu quarto, só pra garantir. A menos que você queira sair em segredo pra nos espionar. Nesse caso, eu não me importo nem um pouco. Só não faça barulho. - Ela disse, com sua cara mais safada, antes de sair para a janta.

Fiz como o ordenado e jantei cedo, recolhendo-me para o meu quarto. Mais tarde, ouvi o som da garagem se abrindo, avisando que Débora e seu amante chegaram. Permaneci em silêncio para tentar ouvi-los, mas eles foram depressa para o quarto de Débora, no segundo andar da casa.

Ouvi a porta se fechando e, pouco tempo depois, o barulho de uma cama rangendo. Propositalmente ou não, Débora me deixou em um quarto abaixo do seu, para eu ouvir sempre que ela estivesse transando. Porém, eu ouvia apenas a cama. Nem sequer ouvia seus gemidos. 

Assim que me senti seguro, saí do quarto e subi as escadas silenciosamente. Conforme eu avançava, pude ouvir seus gemidos de prazer. Assim que cheguei à porta fechada, coloquei meu olho pela fechadura e pude apreciar a pornografia que se desenvolvia na vida real.

Minha musa cavalgava no seu amante com vigor, balançado o seu rabão lindo, que eu finalmente conheci. Eu me perguntava se parte da sua performance era pra me provocar, sabendo que eu estaria espionando. Eu tirei meu pau da calça e comecei a bater uma, imaginando estar no lugar do cara.

Esse pensamento logo se dissipou. Certamente uma deusa como ela preferiria estar transando com um cara atraente à sua altura. Seu corpo tapava o rosto do homem, que na verdade pouco importava para mim.

Foi então que ela desmontou dele e desceu da cama, para lhe fazer um boquete. Minha curiosidade me fez olhar para o rosto do homem, agora revelado para mim. Assim que eu vi, uma onda de vergonha subiu por mim.

Gilberto estava de olhos fechados, apreciando o boquete que Débora o proporcionava.

Eu não podia acreditar que Débora estava transando com o meu maior rival. O homem que me custou a carreira e o casamento. Depois que eu o agredi, ele me processou, fazendo com que nenhuma empresa quisesse chegar perto do meu currículo.

O rombo financeiro do meu desemprego fez a minha mulher interesseira me largar, levando consigo o pouco dinheiro que me restava. Agora que eu estava na miséria, ele roubava de mim a única coisa que me fazia feliz, que era Débora.

Claro que eu não tinha ilusões de namorá-la. Ela era fora da minha liga. Mas era muito mais atraente que ele também! Eu me senti completamente humilhado de venerar a mulher que transava com Gilberto.

Voltei para meu quarto, decidido a pôr um fim naquela loucura. Comecei a arrumar minhas malas. Eu sairia daquela linda casa para voltar ao meu apartamento sujo, de onde eu nunca devia ter saído.

Devo ter demorado algumas horas, porque estava no meio do processo quando ouvi a garagem se abrindo. Achei que os dois tinham saído, mas Débora apareceu no meu quarto, deparando-se com as minhas malas. Ela estava indignada:

- O que significa isso?

- Eu que te pergunto, Débora. O que significa me chamar aqui para vê-la transar com o cara que destruiu a minha vida? 

- Mas eu não...

- Porque tem raiva de mim a ponto de me humilhar assim?

Ela então se aproximou e me deu um tapa. Apontando para a minha cama, disse:

- Senta! Eu vou te mostrar o que acabou de acontecer.

Eu a obedeci pela última vez, pois estava mesmo curioso com o que ela diria. Só que em vez de falar, ela pegou seu celular e começou a mexer. Eu esperei impaciente, até que ela achasse o que queria me mostrar. Finalmente, ela virou a tela pra mim.

Era um vídeo dela e do Gilberto transando, filmado na noite de hoje.

- Então você botou uma câmera escondida. Grande coisa...

- Espere...

Eu continuei vendo o vídeo, até chegar à parte do boquete. Mesmo desconfortável por ter que reviver aquela cena, eu continuei para ver o que aconteceria a seguir. Gilberto alcançou a bolsa de Débora e a entregou a ela. Para meu choque, Débora puxou de dentro da bolsa um cintaralho.

Enquanto ela o vestia, Gilberto se colocou deitou na cama e abriu suas pernas para ela. Débora parecia desajeitada, mas finalmente colocou a cinta. Ele então a instruiu que lubrificasse bem. Olhei incrédulo enquanto ela puxou as pernas de Gilberto e começou a penetrá-lo pelo ânus.

Agora quem gemia era ele, com uma excitação ainda maior do que quando estava a comendo. Enquanto era penetrado, se masturbou, até finalmente gozar em si mesmo. Depois disso, se vestiu e saiu do quarto, para ir pra casa.

Eu estava sem reação:

- Você... Mas... Espera um pouco: o Gilberto é gay?

Ela deu de ombros:

- Não sei, mas não me importa. O que importa é que as pessoas que virem isso vão achar que sim.

Era como ver um filme antigo se passando. Um filme de dez anos atrás. 

- Isso quer dizer que tudo não passou de uma chantagem?

- Isso mesmo. Eu esperei pacientemente esses anos todos para ganhar a confiança dele. Quando me tornei a próxima na linha de sucessão, vi que era hora de dar o bote. Assim como com você, eu ia fazer uma transa normal com ele e filmar, mas isso aqui se provou bem melhor.

- Parece que não sou só eu que tenho gostos peculiares então...

Minha sensação era de felicidade pura. Gilberto finalmente teria o que merecia! Ele menosprezou a  esperteza de Débora, e agora ia pagar caro por isso. Ela era realmente uma mulher perigosa, pois aparentemente ninguém conseguia ler suas intenções. Débora reparou no meu olhar.

- Você tem medo de mim?

- Na verdade sim, senhora. - Eu engoli em seco.

- Ótimo. É bom que tenha mesmo. Mas enquanto continuar sendo meu cachorrinho, estará protegido. Eu vou me tornar ainda mais poderosa e você vai ter o privilégio de acompanhar tudo isso. Vai comer na minha mão e agradecer, não é?

Eu nunca estive tão excitado. Depois de perder tudo, minha vida enfim tinha um novo objetivo: fazer Débora feliz. Vê-la atingir seu grande sonho me deixou muito orgulhoso.

- Eu vou adorar comer na mão da presidente.

Ela sorriu com seus dentes perfeitos, satisfeita com o novo tratamento de respeito que adquirira.

- Mas hoje tudo que a presidente queria era um leitinho quente. Já que eu não consegui mais cedo, quem sabe o meu capacho seja mais homem do que ele?

Dito isso, ela se atirou contra mim e me beijou, jogando-me contra a cama. Meu coração acelerou. Era bom saber que, no fundo, eu despertava um desejo nela. Beijei-a como não pude beijar no tempo que desperdicei casado. Agarrei-a com força, deixando que ela conduzisse a pegação por cima.

Pouco me importava que ela havia acabado de colocar um pau na boca, eu a beijei com paixão. Ela tirou suas roupas e eu tirei as minhas. 

- Agora me come, escravo! E aproveite, porque essa vai ser uma oportunidade única de se deitar com uma Deusa!

Eu acreditei nela e fiz o maior dos esforços para aguentar o gozo com aquela morena rebolando em cima de mim.

Naquele momento eu não poderia imaginar, mas, ao longo dos anos, descobri que aquele era um blefe. Tive outras chances de transar com ela. Continuaria servindo Débora até que ela enjoasse, e felizmente esse dia não chegou.

Uma vez que atingiu o poder, ela manteve seus ideais feministas e nunca chegou a se casar com alguém. Claro que ela teve muitos namorados, mas a minha servidão a ela sobreviveu durante esses tempos. Homens iam e vinham, mas eu permanecia ao seu lado. Ou melhor, aos seus pés.

Eu permaneci fiel a ela e, mesmo que passasse por períodos de arrependimento, logo me descobria apaixonado pela mulher que me comandava. Ela também demonstrava gostar de mim, mas ainda procuraria outros homens para satisfazê-la sexualmente.

Como não sabia de nada disso, segurei o máximo possível com aquela morena rebolando em cima de mim, mas quando ela gozou, eu também gozei. Ela me arranhou mais um pouco e desmontou de mim, apenas para sentar na minha cara, fazendo escorrer pelo meu rosto todos os nossos fluidos.

- Agora limpa a minha xana presidencial.

Essa cena se repetiria ao longo dos nossos anos. Foram anos de muito sucesso, vendo de nossos pontos de vista particulares. Porém, mais do que bem sucedidos, fomos felizes.

FIM



9 comentários:

  1. Olá, dominadoras e submissos (as). Este foi meu primeiro conto publicado na íntegra. Já tenho mais histórias escritas para postar, mas antes gostaria que vocês comentassem o que acharam dessa daqui. Minha intenção no blog é discorrer sobre esse universo maravilhoso do femdom, mas para isso preciso saber se as pessoas estão lendo e o que estão achando.

    Obrigado aos que leram até o final!
    Beijo nos pés das rainhas e abraço aos companheiros submissos!

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  2. Muito bom, continue postando para continuarmos apreciando !

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    1. Obrigado pelo comentário! Não deixei de comentar porque vem mais por aí

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  3. Muito bom! Dos melhores que já li!

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  4. Top , escreve mais sobre castidade cuckold , virei fã

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    1. Obrigado Ricardo! Por coincidência, esse já era o tema do meu conto seguinte. Espero que goste

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  5. Olá, Tony! Após ler esse conto tão bonito e triste (sou sentimental kkkk) percebi seu dom de artista. Quero te agradecer por fazer essa história incrível, e olha que é apenas a primeira. Parabéns! Belo conto!

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    1. Obrigado, amigo! Não deixe de acompanhar o blog, que já tenho outras histórias planejadas

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