Tão logo cheguei em casa naquele dia, fui tomar um banho. Masturbei-me vigorosamente, repassando os eventos do dia. Foi a melhor punheta da minha vida, mas em seguida veio um sentimento de medo. Passei uma hora refletindo naquele chuveiro.
O que acontecera naquele dia foi uma falha grave na hierarquia. Eu não podia deixar minha subordinada pensar que tinha controle sobre mim. Tinha que tomar uma atitude, antes que as coisas perdessem o rumo de vez.
Cheguei no escritório na manhã seguinte, e pela primeira vez não encontrei Débora por lá. Ela sempre chegava 15 minutos antes de mim, para organizar tudo. Isso era mau sinal. Mesmo assim, passado algum tempo, ela chegou, ainda dentro do horário de serviço.
Deixou a bolsa sobre a sua mesa e entrou no meu escritório. Logo notei que ela usava salto alto. Ela nunca antes usara saltos! Era outro ponto fraco meu, pois mulheres de salto pareciam muito mais poderosas e me deixavam louco.
- Bom dia, chefinho!
Aquilo não era forma de falar com o seu chefe! Além disso, ela nem sequer justificara o atraso do seu horário habitual. Mesmo assim, eu foquei no mais importante.
- Sente-se, por favor. Gostaria de falar com você sobre ontem.
Ela sentou-se, com cara de preocupada, como quem não estivesse entendendo.
- Aconteceu algo?
- Você deliberadamente ignorou minha ordem de permanecer no escritório para terminar suas funções.
Eu queria evitar ao máximo ter que citar a massagem, dada a minha vergonha. Assim, concentrei-me somente na falha profissional.
- Eu realmente me esqueci. Achei que tínhamos terminado pelo dia.
- É assim que você pede perdão quando pisa na bola?
Mesmo relutante, ela engoliu seu orgulho:
- Não, não é. Me desculpa, chefinho.
Apesar de nova, ela era uma garota madura, que sabia como agir corretamente. Só precisava de um puxão de orelha.
- Ótimo! Aliás, não quero que nossa relação de trabalho fique confusa. Quero que me volte a me chamar pelo nome.
- Claro, Edu. Não repetirei o erro. Posso voltar pro serviço agora?
- Pode. Agradeço pela compreensão e vamos seguir em frente.
Ufa! Foi mais fácil do que eu pensei. Nossa hierarquia estava novamente estabelecida.
Naquele mesmo dia, teríamos uma reunião às 13h30. Almocei rapidamente e me preparei no escritório para apresentar a prestação de contas que tinha para fazer. Como de praxe, aguardei até 13h40, quando todos estivessem reunidos, para entrar na sala de reuniões. O presidente não podia esperar por ninguém.
Assim que cheguei lá, mais uma surpresa: em frente ao projetor de slides, diante de todos os membros do Conselho, estava Débora, apresentando os slides que havíamos feito juntos.
- Boa tarde, Eduardo. Que bom que chegou mais cedo que o previsto. Estava aqui começando a apresentação, como você pediu. Gostaria de assumir agora?
Ela me ofereceu o passador de slides, me chamando para a frente. Eu não podia acreditar na ousadia daquela garota! Como ela tinha culhões para mentir assim, descaradamente? Eu não toleraria isso, mas não podia ser deselegante na frente do Conselho. Tinha que agir como se tudo estivesse sob controle.
- Obrigado, Débora! Eu assumo daqui.
- Ah, Edu! Deixa a garota se soltar um pouco. A gente podia ouvir outra voz que não a sua, só pra variar.
Quem disse isso foi Gilberto. Meu braço direito no Conselho e amigo pessoal. Ele não falara isso em tom de afronta, mas sim em tom de brincadeira, provocando algumas risadas amigáveis na sala. Todos queriam ver como a garota nova se sairia. Não tive escolha se não ceder:
- Está bem então. Débora, pode assumir por hoje.
- Vamos ouvir nossa pequena prodígio! - Disse Gilberto.
Gilberto parecia contente por ter sido ouvido, mas eu sabia que na verdade ele só queria uma desculpa para poder apreciar a nova musa da empresa.
Sentei-me no meu lugar e Débora deu prosseguimento à reunião. Como ela ajudara a montar a apresentação, sabia a ordem dos slides, mas me surpreendera como ela gravou cada número e cada parte da fala. Se eu, mesmo com toda minha experiência, ainda tinha que ensaiar a fala, quem diria ela?
Era óbvio que aquele esforço não surgira de um dia para o outro. Aquele ato e a massagem de ontem não foram coincidência. Ela já vinha treinando para apresentar a reunião há mais tempo. Tudo fazia parte de um plano de longa data para ter mais visibilidade na empresa. Apesar de bravo, tive que admirar a perspicácia daquela jovem.
Quando a apresentação chegou ao fim, todos elogiaram a desenvoltura da jovem funcionária. Assim que ela saiu da sala, Gilberto veio me falar em privado:
- Cuide bem dela. Temos aqui uma joia para lapidar!
Era verdade. Mas essa joia andava muito apressada, querendo pular as etapas para subir na empresa. Roubar a minha apresentação era inadmissível. Saí da sala de reuniões disposto a dar a maior bronca que Débora já recebera na vida.
Fechei a porta atrás de mim na sala de espera. Como não a encontrei, fui até o escritório. Lá estava ela, sentada na minha cadeira, descalça e com os pés cruzados sobre a mesa. Não deixaria aquilo passar impune:
- O que você pensa que está fazendo?
- Calma, Eduardo. Sente-se um pouco.
- SAIA DA MINHA CADEIRA!
- Calma, só quero que você me escute um pouco.
Percebi que estava muito próximo de me alterar completamente. Então, respirando fundo, recuperei a compostura, sentando-me na cadeira do outro lado da mesa, em frente ao lugar que me pertencia.
- Obrigada! Queria começar pedindo desculpas por agir pelas suas costas.
- Ultimamente, você tem pedido mais desculpas do que licença.
- Eu sei. E não me sinto bem com isso. Não quero ser sua inimiga. Nós somos aliados. Pense nos grandes feitos que já atingimos juntos. Com sua liderança e experiência, somadas à minha proatividade, formamos a dupla perfeita. O respeito dos seus funcionários por você tem crescido exponencialmente desde que cheguei aqui.
- Sim, estava tudo indo bem. Você estava progredindo naturalmente, então por que quer se adiantar e fazer as coisas do jeito errado?
- Olha só, Edu. Eu não sou como as outras pessoas. Eu não me contento em aproveitar as oportunidades, e sim em criá-las. Você viu meu currículo: aprovada de primeira em um vestibular difícil, líder mais jovem do Centro Acadêmico e agora mais jovem funcionária da maior empresa de produtos químicos do Brasil.
- É um currículo impressionante, mas não te dá o direito de fazer o que bem entender.
- Não é isso que eu quero. Eu tenho feito minhas tarefas desde que cheguei. Tudo que peço é por uma voz. Não quero bater de frente com você.
- E como pretende fazer isso, me tratando com tamanho desrespeito?
- Simples. Você me dá mais espaço para falar no conselho, e em troca continuarei sendo sua subordinada no local de trabalho.
- Não sei se você está preparada...
- Então, que tal incrementar minha oferta: você me dá voz, e eu te deixo ter contato com os meus pés.
Eu sabia que ela acabaria trazendo o assunto da noite passada à tona.
- Sobre ontem, não é o que você está pensando...
- Na verdade, eu acho que é exatamente o que eu tô pensando. Você é podólatra, igualzinho ao meu ex-namorado.
Ela tinha razão, e à essa altura eu já não podia mais negar.
- Sabe, não tem problema gostar de pés. Eu mesmo adoro ter os meus massageados. Acho que fomos feitos um para o outro.
- Não sei o que dizer...
- Opa, acho que me expressei mal. Quis dizer que temos gostos similares, mas não quero ser sua amante. Então se está pensando na sua esposa, desencana. O que eu estou te propondo é a chance de realizar as suas fantasias, servindo os meus pés. Vai ser bom para o seu casamento. Vou te deixar com tanto tesão que, no fim do dia, você vai estar mais disposto a dar uma boa trepada nela. Então me diga, o que acha de fazermos esse trato em segredo?
Infelizmente, aquela linda garota metida tinha uma boa oferta. Além de ela ser muito útil para a empresa, ela também podia me fazer feliz sexualmente. Tudo naquela relação parecia beneficiar a nós dois.
- Acho… Que podemos tentar.
- Ótimo! Tentar é tudo que eu peço. Então, o que acha de se desculpar por ter gritado comigo?
Apesar de contrariado, eu estava morrendo de tesão com a forma pela qual aquela mulher mais jovem me tratava:
- Desculpa, Débora. Eu agi de forma irracional.
- É assim que você me pede perdão quando pisa na bola?
- Eu não entendo…
- Acho que você tem muito a aprender ainda. Daqui pra frente, se quiser mostrar arrependimento, vai ter que beijar os meus pés. Agora!
Humilhado, eu me coloquei de joelhos à frente da mesa e comecei a beijar o peito dos seus pés, que seguiam cruzados sobre a mesa.
- Desculpa, Débora!
Beijar aqueles pés tinha a mesma sensação de beijar uma garota nova. Era um mundo novo sendo descoberto.
- Você não acha que alguém que te dá essa honra merece ser tratado com mais respeito? A partir de agora, quando estivermos a sós, você me chamará de princesa, dona ou qualquer outro tratamento de respeito. Capitche?
Apesar de podólatra, eu nunca fora submisso, mas a excitação era tanta que eu aceitaria qualquer coisa nesse momento.
- Sim, princesa!
- Assim que eu gosto! Aposto que você adoraria lamber meus pés agora, não é? Sentir o gosto da sua dona…
- Sim, senhora! Posso lamber seus pés?
- Não, você não pode! Lamber meus pés é a honra máxima que você pode alcançar. Se você for obediente o suficiente, quem sabe um dia eu te deixe. Você vai atender todos os meus caprichos?
- Sim, senhora! Eu vou ser obediente.
Eu continuei beijando desesperadamente seus pés. Estava disposto a dizer tudo que fosse possível para mantê-los ali. Não estava acreditando no poder que eles tinham sobre mim.
Infelizmente, Débora tirou os pés do meu alcance. Levantando-se, contornou a mesa e veio na minha direção. Ela levou seu pé até a minha calça, onde sentiu meu pau, duro como uma pedra.
- Bom, você tem sorte de ser bonito! - Disse, soltando uma gargalhada.
Mais uma humilhação! Nunca considerei o meu pênis como grande, mas achei que ele tinha tamanho adequado. Não sabia se ela estava dizendo só para provocar, mas sei que funcionou. Meu ego estava reduzido a zero. Para minha tristeza, ela tirou o pé do meu pau:
- Coloca os meus saltos.
Obedeci-a prontamente, indo buscá-los para calçar no seu pé perfeito. Minha vontade era dizer que ela podia trabalhar descalça, mas me lembrei que ali dentro eu não tinha voz. Ela então se dirigiu à sua mesa.
Continuamos aquele dia como se nada tivesse acontecido. Quando a tarde terminou, ela entrou no meu escritório para se despedir. Normalmente ela esperava até que eu a liberasse, mas parecia que até esse costume mudaria.
- Vou indo nessa, chefinho. Amanhã tem mais. - Disse, piscando para mim - Boa sorte hoje à noite com a sua esposa.
Seu desejo de boa sorte não fora em vão. Naquela noite, Paula e eu transamos com uma energia que há muito já não tínhamos.
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Delicioso
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