Depois que eu e Sofia nos beijamos, achei que as coisas mudariam entre nós. Mas as mudanças foram mais sutis do que eu esperava. No outro dia, Sofia voltou a ser autoritária comigo, ignorando completamente o que passamos na noite anterior.
Pra não dizer que nada mudou, Jéssica finalmente voltou de Barcelona, e Sofia resolveu ter a conversa com ela. Disse que nesse período eu havia me tornado sua escrava, e agora queria me adquirir de vez como sua propriedade.
No início, Jéssica relutou um pouco, mas Sofia a convenceu quando ofereceu a ela o seu vestido da Armani, de edição limitada e nunca usado. Os olhos de Jéssica brilharam e ela aceitou a oferta.
- Eu não preciso de dois escravos mesmo. - Ela disse, referindo-se ao seu namorado, engaiolado no cinto de castidade.
E foi assim que eu fui trocada por um vestido, como se fosse uma propriedade. Me ofendia que nenhuma das duas tivessem perguntado o que eu queria. Mas isso era culpa minha. Eu mesma havia me rebaixado ao posto de objeto sexual das garotas riquinhas.
No mesmo dia em que mudei de dona, Sofia e eu estávamos no quarto. Ela matava o tempo no celular, deitada na cama, enquanto eu me encontrava ao pé da cama, de joelhos e de cara nos pés dela, novamente com a minha roupinha de empregada. Ela também me tinha pela coleira, que acabara de receber de Jéssica como brinde pela minha aquisição.
Eu mordiscava seus pés macios com carinho, do jeito que ela gostava, mesmo ela me ignorando no seu celular. Depois de uns 30 minutos assim, Sofia me chamou:
- Psiu, cadela.
Quando olhei pra ela, um flash veio na minha cara. Ela tinha tirado uma foto com seu celular enquanto eu mordia sua solinha.
- Ei! Por favor não, senhora...
- Relaxa! Eu não vou mostrar pra ninguém. Eu só quero essas fotos pra me divertir depois. Agora lambe e faz cara de puta.
Excitada, obedeci à ordem. Ela me mostrou a foto em seguida.
Apesar da posição degradante, eu me achei linda com a sombra que havia feito. Mesmo quando não saíamos de casa, eu me produzia toda pra agradar Sofia, que apreciava o meu empenho. Eu podia ser submissa, mas ainda tinha minha própria vaidade.
De repente, ouço batidas na porta do quarto. Temerosa, tentei me desvencilhar da posição em que estava, mas nesse momento Sofia me puxou pela coleira, fazendo com que eu continuasse de cara plantada nos seus pés.
- Pode entrar. - Ela disse.
Imaginei que fosse Jéssica batendo à porta, ou talvez até Carlos. Eu só não estava preparada pro que eu ouvi a seguir da minha dona.
- Oi, mãe!
Virei-me e ali estava a Sra. Ana, me encarando de olhos bem abertos. Ela estava tão consternada com a cena que levou alguns segundos para responder. Não era todo dia que se via a amiga da sua filha de coleira e vestida de empregada.
- Oh. Boa tarde, meninas! - Eu estava tímida para responder. - Sofia, eu preciso falar com você.
- Diga.
- A Jéssica me disse que você demitiu nossos empregados. É verdade isso?
- É sim, mãe.
- Mas quem vai cuidar da casa agora? Vocês duas?
- Não. Ela vai! - Disse Sofia, tocando de leve o meu rosto para apontar a ela.
- Hum... É verdade, Laura?
- Sim, Ana. Eu estava precisando de um emprego temporário e a Sofia foi generosa de me acolher como empregada.
Era verdade que Sofia havia demitido os empregados, e deixado eu e Carlos como empregados domésticos. Porém, obviamente não estaríamos recebendo pelos nossos serviços, mas Ana não precisava saber disso.
- Então você vai limpar e cozinhar pra nós... Tem certeza que não é muito trabalho pra você?
- Não, eu dou conta sozinha, no meu tempo livre. - Menti.
- Viu, mãe? Nada pra se preocupar! - Complementou Sofia.
- Então está bem. Hoje eu janto com vocês, antes de viajar amanhã. Querem que eu prepare algo?
- De modo algum, Ana. Deixa que eu faço a janta, pra você me dizer se gosta.
- Então está bem. Vou deixar vocês duas em paz agora. - Ela disse, com um sorriso desconfortável enquanto saía e fechava a porta.
Sofia logo comentou animada.
- Você viu a cara da mamãe? Ela quase teve um treco.
- Sofia, sobre isso... Você pretende contar a todos da minha nova posição?
- E se eu resolver contar, você vai fazer algo a respeito? - Ela me desafiou.
- Não, senhora. - Eu respondi, tentando ser o mais submissa possível.
- Então pare de me fazer perguntas tolas. Eu faço o que bem entender com você. Além do mais, eu conto tudo pra minha mãe. - Ela então mudou o tom. - Você acha que ela ficou orgulhosa de me ver assim?
- Eu acho que ela se orgulha de ter uma filha tão forte e independente.
- É verdade. - Disse Sofia, pisando novamente no meu rosto, para que eu continuasse a massagem.
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Mais tarde no mesmo dia, eu estava na cozinha preparando a janta, quando a Sra. Ana apareceu entrou. Senti-me agradecida por Sofia ter deixado eu botar minhas roupas normais para essa janta. Cumprimentei-a timidamente, enquanto temperava o frango, e ela se apoiou na bancada ao meu lado para falar comigo.
- Laurinha, por acaso você está precisando de dinheiro?
- Ah, sabe como é, Ana. É sempre bom ter o seu próprio dinheirinho.
- Mesmo que isso te torne serviçal das minhas filhas?
- Eu... me sinto mais à vontade trabalhando aqui. Vocês são como uma segunda família para mim.
Era verdade. Com a convivência que tinha com Jéssica, a Sra. Ana acabou se tornando uma espécia de segunda mãe para mim. Eu gostava muito dela, e podia sentir o mesmo carinho por mim.
- E é por isso que eu não me importaria de emprestar dinheiro pra você.
- Não, Ana. De jeito nenhum eu poderia aceitar.
- Mas uma garota talentosa e com futuro como você não nasceu pra limpar a nossa casa. A menos... que você tenha outro motivo pra estar aqui.
- Como assim, Ana? - Eu perguntei, assustada.
- Você gosta da Sofia?
Não conseguia encará-la nos olhos. Desde o beijo, estava claro para mim que eu tinha sentimentos por Sofia. Eu queria muito ficar com ela, mas como não podia, me contentava em agradá-la de todas as maneiras possíveis.
Ana soube a resposta pelo meu silêncio, e sorriu.
- Eu acho adorável que você tenha uma queda por uma filha minha. Então, não me entenda mal, mas: por que você pareceu mais uma escrava dela do que uma namorada?
- Eu... Apenas gosto de estar com ela.
- Sente-se na mesa comigo. Eu quero te contar uma coisa. - Eu a segui. - Você já sabe o motivo pelo qual eu me separei?
- A Jéssica me disse apenas que vocês já não tinham mais a mesma química.
- Bom, isso é verdade. Mas não é só isso. Veja, eu e o Guilherme começamos como um casal normal na faculdade. Nós dois nos amávamos muito. Mas, com o passar dos tempos, eu percebi que nossos sentimentos eram desproporcionais. Ele não apenas me amava, como me venerava.
"Suas atitudes submissas me deram uma falsa sensação de liberdade. Na primeira oportunidade que tive, o traí com outro cara da faculdade."
- Vocês terminaram então?
- Sim, por 6 meses. Nesses 6 meses, eu me encontrei com alguns rapazes, mas nenhum era como ele pra mim. Ele me amava mais do que tudo, e eu sentia falta disso. Foi por isso que aceitei voltar com ele.
"Porém, voltamos ao problema da submissão dele. Nos pequenos atos, eu via como ela estava entregue às minhas vontades. E eu o provocava flertando com nosso funcionário do escritório na frente dele. Guilherme não parecia se importar com isso. Então comecei a transar escondido com esse nosso funcionário.
"Na semana do casamento, decidi que era hora de revelar a ele o chifre, então deixei que ele descobrisse sobre nós. Sabe o que ele fez?"
- Adiou o casamento?
- Não. Ele se declarou por mim e finalmente aceitou que eu saísse com outros caras. Daí pra frente, tivemos várias aventuras sexuais. Ele até participava das transas com os meus amantes, mas sempre como submisso.
"Os anos passaram e eu percebi que já não o via mais como meu marido, mas sim como um capacho. As garotas também já estavam mais crescidas e percebiam quem mandava de verdade na casa.
"Porém, se havia algo que eu não tinha coragem era deixar que elas descobrissem das minhas traições. Elas já deviam ouvir boatos na escola, mas nunca chegaram a presenciar. Eu me sentia sufocada com um escravo em casa, sem poder trazer meus amantes.
"Foi assim que, quando a Jéssica tinha 15 anos, decidi terminar com o Guilherme. Agora eu estaria livre para me encontrar com outros caras sem ter que esconder das minhas filhas. Elas sofreram muito, mas entenderam minha posição."
- E o Guilherme?
- Ele ficou desolado. Por muito tempo me implorou para continuar na minha vida sexual, mas eu queria que ele seguisse sua própria vida. Demorou, mas ele agora parece melhor.
- Uau! É uma história e tanto, Ana. Obrigada por confiar em mim, mas por que me contou tudo isso?
- Porque eu gosto muito de você, Laurinha, e não quero que você se machuque. Se servir a minha filha entre quatro paredes te dá tesão, tudo bem. Mas se for escrava dela em todos os momentos, ela nunca te enxergará como uma igual, muito menos como uma potencial namorada. É isso mesmo que você quer?
- É... muita coisa pra pensar, Ana.
- Eu sei, querida. Apenas reflita com carinho. Eu estou aqui para ajudá-la no que precisar. Aliás, falando nisso... Eu suponho que você tenha um fetiche por pés, não é?
- Tenho sim, Ana. - Meu rosto corou.
- Eu estou usando essas sapatilhas há um tempo e eu acho que elas criaram chulé. Será que você não seria um anjo e botaria elas pra lavar? - Ela disse, já tirando suas sapatilhas e revelando seus pés descalços.
Rapidamente, o cheiro subiu daqueles pezinhos e eu morri de vontade de prová-los. Mas me contive a aceitar o comando dela e pegar suas sapatilhas. O sorriso no rosto de Ana era provocativo. Ela sabia exatamente o que eu faria com aqueles sapatos.
- C-claro, Ana. Estou aqui a serviço de vocês.
- Obrigado, querida. E lembre-se de não contar nada do que eu falei pras gurias.
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A janta transcorreu bem e logo eu estava novamente no quarto com Sofia, arrumando a cama pra ela dormir.
- Você se comportou bem hoje, Laura. A janta estava ótima e você serviu todos nós com muita naturalidade. Assim você me deixa satisfeita com a minha decisão de mantê-la.
- Obrigada, senhora! - Eu me sentia orgulhosa de fazê-la feliz, apesar da conversa que tinha tido com Ana.
- E é por isso que quero anunciar minha nova decisão: ainda nessa semana, você virá morar com a gente.
- Como assim? Você quer que eu me mude?
- Não só você. O Carlos também vai morar aqui. Como vocês se tornaram os serviçais da casa, precisam passar mais tempo aqui, pra dar conta do trabalho.
- E onde eu iria dormir?
- Onde eu mandar no dia. Pode ser no quarto de visitas, no sofá... Ou até na cama comigo.
A ideia me deixou molhadinha lá embaixo. À essa altura, Sofia devia saber sobre a minha paixão e queria me provocar. Bom, funcionou. Eu estava a bordo naquela ideia maluca.
- Eu ia adorar, senhora. Mas como faremos quanto à minha mãe?
- Não se preocupe. Eu vou alugar um apartamento de fachada pra você e o Carlos. Bom saber que você está excitada pra morar aqui.
- Tudo pra te fazer feliz.
- Então, já que é assim... Quero te dar outro presente hoje. Já que a coleira você ganhou de Jéssica, quero que você use outra coisa que eu te dei.
- O quê, senhora?
- Tire a roupa e feche os olhos.
Eu obedeci, ficando totalmente nua. Sofia então me vendou e foi atrás de algo. Quando voltou, senti algo gelado percorrendo o meu rabinho. Ela estava me lubrificando!
Aguardei ansiosamente para ser penetrada por um pau de borracha, mas isso não veio. Em vez disso, senti um objeto rombo sendo forçado no meu rabinho.
- Uuuuuuh! - Eu gemi, desconfortável.
- Shhh, quietinha cachorra. Já passou. Agora vai de quatro se olhar no espelho.
Obedeci minha dona e andei até lá. Quando virei de costas, me dei conta do plug anal que ela tinha inserido em mim, com uma cauda na ponta.
- Gostou, cadela?
Na verdade, era bem desconfortável sentir um objeto na minha bunda, mas longe de mim querer contrariar Sofia, ainda mais depois de receber notícias maravilhosas.
- Sim, senhora.
- Que bom! Quero que você se acostume com sua nova cauda. Então, eu vou te recompensar essa noite, deixando você dormir na cama comigo.
- Obrigada, senhora.
E assim, quando chegou a hora, me deitei ao lado de minha dona na cama. Por um momento, me senti como sua igual, mas eu ainda não o era. Ela usava camisola; eu estava nua. Ela tinha o ânus livre; eu estava constantemente penetrada. Mesmo assim, eu tive a melhor noite de sono da minha vida, pois estava ao lado da minha protetora.
Leia o oitavo capítulo clicando aqui
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Demorou, mas está entregue o novo capítulo. Foi difícil redigir um capítulo que linkasse a história, mas prometo que o próximo terá mais ação
ResponderEliminarHummm interessante nao sei onde vai chegar esse conto rsrs... mas legal...
ResponderEliminarAtt
Excelente!
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