Os dias que se seguiram à festa foram muito dolorosos pra mim e pro Carlos, pois passamos a levar um gelo da Jéssica. Em sala de aula, ela começou a chegar atrasada só pra sentar longe da gente. Quando acabava a aula, ela era a primeira a deixar a sala. Nos corredores, ela nos evitava.
Eu estava me sentindo péssima e não tinha coragem nem de chamá-la pelo Whatsapp. Felizmente, depois de uma semana, Jéssica finalmente quebrou o silêncio e me contatou por mensagem.
"Quero falar com você e com o Carlos. Me encontrem lá em casa às 19h."
Era um recado seco, mas não deixava de ser uma conversa, o que me deixava feliz. Ela marcou o encontro bem no horário da minha aula de dança, mas eu não podia recusar o chamado da minha melhor amiga. Cancelei a aula e fui à sua casa, levando o Carlos no meu carro.
O nervosismo na expressão de Carlos era visível. Ele mantinha os olhos fixos pra estrada, sem trocar nenhuma palavra. Eu sabia que aqueles dias tinham sido duros pra ele também. Resolvi que era hora de tirar um peso de dentro de mim:
- Carlos, eu só queria dizer que eu sinto muito. Não esperava que ela fosse reagir tão mal.
- Tudo bem, Laura. Sei que você não fez por mal. Cedo ou tarde, ela ia descobrir esse meu lado.
À essa altura, nem eu sabia se tinha feito por mal. Talvez o poder tivesse subido à minha cabeça. Porém, foi legal da parte do Carlos aliviar a minha barra.
- Sim. E se ela nos chamou hoje, deve ser um bom sinal.
- Espero que sim.
Estávamos chegando à mansão de Jéssica e eu repassei as coisas na minha cabeça. Sabia que se quisesse ficar de bem com ela precisaria mudar a minha atitude. Apagar a impressão de vadia má fazê-la lembrar da amiga carinhosa que eu podia ser.
Estacionei na entrada e caminhamos até a porta, onde fomos recebidos pelo Sr. Bento, um mordomo simpático que trabalhava para a família Wagner há anos. Ele nos disse que Jéssica nos aguardava no seu quarto.
Subimos até lá e batemos na porta, sendo convidados pra entrar. De repente, estávamos novamente no cenário daquela noite esquisita. Só que dessa vez Carlos usava roupas.
Jéssica estava deitada na cama, lendo um livro e de pernas cruzadas. Naquela posição, ela deixava à mostra as solinhas dos seus pés, que eu agora observava com um estranho interesse. Em todos aqueles anos, eu nunca tinha reparado como os seus pés eram delicados e bonitinhos. Estavam um pouco sujinhos na sola, mas de forma alguma atrapalhava o conjunto da obra.
- Boa noite, amigos. - Ela disse.
Com um susto, desviei o olhar dos pés da minha amiga e olhei para ela, que mostrava um sorriso de canto de boca. Ela parecia estar bem tranquila. Mais do que isso, ela tinha um olhar confiante.
Devolvemos o cumprimento e Jéssica nos convidou para sentarmos no pé da cama. Nós nos acomodamos facilmente, pois a cama era grande. Eu me sentei perto dos pés de Jéssica, e não pude deixar de reparar no seu esmalte vermelho. A cor mais sexy para unhas. Jéssica percebeu minha distração.
- Tem algum problema, miga? Você parece distante.
- Não, não. Eu só estou um pouco... Receosa. Com o que você tem a dizer.
- Vocês acham que eu tenho motivo pra estar brava com vocês?
Minha voz vacilou um pouco, então foi Carlos que respondeu dessa vez:
- Não diria pra ficar brava. Mas você deve ter nos achado muito esquisitos aquela noite. Especialmente eu.
- Com certeza. Vocês dois são pirados. - Ela riu um pouco e nós acompanhamos com risos nervosos. Ela continuou. - Mas eu confesso que fiquei admirada com a relação de vocês.
- Admirada? - Perguntou Carlos.
- Sim. Eu me admirei com a franqueza de vocês. A intimidade que vocês adquiriram em questão de meses, muitas vezes leva anos pra ser criada nos casais.
- Eu não sei. Mas eu e a Laura não somos um casal...
- Talvez vocês não estejam namorando no sentido literal da palavra, mas vocês trocam carinhos íntimos. Isso pra mim já é um casal. O que me leva à pergunta: você gosta de mim ou da Laura?
- De você, Jéssica. Eu sempre gostei de você. - Carlos respondeu com convicção.
Jéssica então olhou para mim:
- E você gosta dele?
- Como amigo, apenas. A gente nunca chegou a transar ou coisa do gênero. Confia em mim: eu quero que vocês dois fiquem juntos.
- Mas você entende que, pra isso acontecer, vai ter que abrir mão do seu escravo, né?
Senti os dois me encarando, temerosos com a minha posição. Porém, isso já era algo que eu pensava há tempos. No momento que eu passei a gostar do Carlos, sabia que nossa relação teria um prazo de validade. Eu não o queria como namorado, mas não poderia privá-lo de procurar por uma. Era hora de deixá-lo ir.
- Eu sei, miga. E eu tô disposta a fazer isso, pela felicidade de vocês dois.
Carlos me fitou com um olhar de agradecimento. Eu sabia que ele me via com carinho, e ambos sabíamos que era o melhor pra ele. Sentiria falta de ser dominadora, mas eu estava fazendo a coisa certa.
Agora Jéssica desviou o olhar para ele:
- E quanto a você, Carlos. Eu também gosto de você. E tem mais: eu gosto do jeitinho que você é.
- Até das bizarrices?
- Especialmente das bizarrices. Portanto, a partir de hoje, você será meu namorado e escravo pessoal. Alguma objeção?
- Não, Jéssica. Nada me deixaria mais feliz.
Ela então se esticou do encosto da cama e o beijou na boca, enquanto acariciava o seu cabelo. Estava selado o pedido de namoro incomum, que na verdade era mais uma ordem do que um pedido. Eu estava genuinamente feliz pelos dois.
Ela se afastou um pouco e disse:
- Vai buscar o meu presentinho pra você na primeira gaveta da cômoda.
Ele prontamente a obedeceu. Eu pude ver o sorriso no seu rosto quando ele entregou o objeto à sua nova dona. Era nada mais, nada menos do que uma coleira!
Me xinguei mentalmente por não ter pensado nisso antes. Podia ter colocado o Carlos na coleira há muito tempo! Jéssica tivera poucos dias pra pensar no assunto e se planejou melhor. Parece que ela sabia muito bem o que estava fazendo.
- Quando eu colocar isso aqui, não tem mais volta. Você vai virar o meu cachorrinho pessoal. Entendeu, escravo?
- Sim, senhora.
Ela então prendeu a coleira preta ao redor do pescoço de Carlos.
- Gostei do tratamento. Quero ser chamada sempre com o devido respeito. Mas tem mais uma coisa: um cachorrinho de verdade não usa roupas na frente da sua dona.
Entendendo o recado, ele começou a se despir. Eu fiquei um tanto desconfortável com essa cena. Jéssica percebeu meu incômodo e se divertiu:
- Relaxa, miga! Não é nada que você não tenha visto antes!
- Mas ele é o seu namorado agora...
- Eu não tenho ciúmes. E quer saber o porquê? É só olhar pra cá!
Contrariada, eu me virei novamente, para ver que ela apontava para o pênis de Carlos, preso no cinto de castidade. Ela tinha razão em não sentir ciúmes. Ela ria de felicidade, embora eu ainda estivesse meio desconfortável.
- Só me falta uma coisa. - Ela me estendeu a mão e eu logo entendi do que se tratava. Desamarrei minha tornozeleira e entreguei a ela a chave do cinto. - Obrigada! Vou pendurar no meu colar.
- No pescoço? E se alguém perguntar, senhora? - Carlos perguntou, assustado.
- Daí eu conto a verdade, ué. Algum problema com isso?
- Não, senhora.
Provavelmente era um blefe, mas eu não podia dizer com certeza. Era estranho ver a nova faceta da minha amiga, que sabia ter uma personalidade dominadora. Ao mesmo tempo, era muito excitante a forma como ela o tratava.
- Fica de joelhos, cachorro! E vai se acostumando, porque se quiser namorar comigo, vai passar muito tempo nessa posição.
- Você é uma princesa! Pra mim é uma honra te servir nessa posição.
- Assim que eu gosto: submisso de corpo e alma.
Ela então deitou na cama, puxando-o pela coleira até que ele estivesse sobre ela. Os dois começaram uma pegação pesada. Como eu sabia onde aquilo ia dar, lentamente me dirigi à porta, para dar a eles um espaço. Foi quando Jéssica me interrompeu:
- Espere Laura! Antes de ir, abra a 2ª gaveta da minha cômoda.
Curiosa, eu fui fazer o que Jéssica pediu. Ao abrir a gaveta, tomei um susto: tinha um pinto de borracha nela! Não, mais do que isso. Era uma cinta peniana!
Eu estava boquiaberta. Olhei para o lado e encontrei Carlos igualmente espantado. Jéssica ria das nossas expressões:
- Gostou, escravinho?
- Na verdade, eu...
- Shhhhhh! Esqueci que escravinho não tem direito de dar opinião. - Disse Jéssica, tapando a boca de Carlos com a mão. Em seguida, ela se virou pra mim. - Miga, quer fazer as honras?
- Como assim?
- Qual é, miga. Não vem com essa. Vai dizer que você tinha um escravo e nunca violou o rabinho dele?
- Bom, eu usava um massageador de próstata...
- Ahá! Eu sabia que você podia ser malvada! Acho que você vai saber manejar bem uma cinta dessas.
Eu ainda estava incerta de participar da transa entre os dois, especialmente por ser a primeira deles. Mas Jéssica estava tão animada que eu pensei que não teria problemas. Afinal, eu também tinha curiosidade de como funcionava um cintaralho.
Relutante, eu comecei a vestir a cinta, mas logo fui advertida por Jéssica:
- Assim não, miga. Tira a roupa antes.
Embaraçada, eu atendi o pedido e comecei a me despir. Ia ficar só de calcinha e sutiã, mas Jéssica me lançou um olhar de reprovação. Suspirando fundo, eu tirei minhas peças íntimas, revelando todo o meu corpo para eles.
Como éramos amigas e companheiras de vôlei, Jéssica já tinha me visto pelada inúmeras vezes. Mesmo assim, agora eu me sentia diferente, porque havia toda uma tensão sexual no ar, e também porque Jéssica ainda estava de roupas.
Notei que Carlos começou a gemer e reparei nas mãos de Jéssica. Ela penetrava carinhosamente o ânus dele com os dedos.
- Pode vir, miga. Já lubrifiquei a passagem pra você.
Eu coloquei a cinta e me juntei a eles na cama, me posicionando atrás de Carlos. Mesmo que ele estivesse virado, eu sentia a tensão na sua respiração. Jéssica também notou e tomou o queixo dele em suas mãos.
- Relaxa bem, Carlinhos. Você vai aprender a amar isso. Daqui um tempo vai implorar pra transar de costas.
Ela então o tomou em um novo beijo e me lançou um olhar para que eu começasse. Desajeitada, eu puxei a bunda dele para cima, procurando a angulação perfeita. Satisfeita, eu comecei a enfiar o consolo nele.
Não sei se foram os dedos de Jéssica, o lubrificante que eu passei no pênis ou os meses de prática com o massageador, mas o fato é que o consolo deslizou suavemente pelo rabinho do Carlos. Ele arqueou as costas, mas Jéssica o segurou para que ele não parasse de beijá-la.
Pouco a pouco, eu fui me adaptando à minha prótese peniana. Era estranho controlar com o quadril um objeto que eu não podia sentir, mas eu fui pegando o jeito da coisa. O que me confirmou isso foram os suspiros de Carlos, que passaram de sons dolorosos para sons de prazer.
- Você é uma comedora nata! - Exclamou Jéssica.
Senti-me orgulhosa de mim mesma. Eu era mesmo boa nisso. Podia não sentir prazer físico com essa inversão de papéis, mas me sentia extremamente poderosa e no controle, enquanto enrabava um homem. Confiante, eu aumentei gradativamente a velocidade do vai-e-vem, determinada a esgaçar a raba do meu antigo escravo.
Jéssica então pediu licença e saiu de baixo de Carlos, mas disse para continuarmos. Estranhei um pouco, mas não parei o movimento. Focada na minha dominação, eu até me esqueci de Jéssica. Foi quando senti alguma coisa gelada passando pela minha bunda.
- O que é isso?!
- Fica quieta, Laura! Você vai gostar.
Temerosa, eu continuei comendo Carlos, enquanto sentia um gel passando pelo meu ânus. Jéssica agora me penetrava com seus dedinhos. A minha vontade era de gritar de agonia, mas eu me segurei de boca fechada. Logo, os dedos de Jéssica deram lugar à outra coisa, um objeto redondo e de plástico...
Ela tinha outro cintaralho! Meu reflexo inicial foi de me afastar, mas levei um tapa na bunda.
- Caramba, Laura! Parece que o meu namorado tá mais acostumado que você. Comporte-se!
Eu fiquei quieta. Na verdade, eu nunca havia experimentado sexo anal. O medo de doer era muito grande. Agora que ela enfiava um pau de borracha no meu ânus, eu vi que meu medo não era em vão. A dor era lancinante, mas eu me segurei firme.
- Agora rebola entre nós dois.
Eu obedeci e comecei a ir para trás e para frente. Jéssica sincronizava os seus movimentos de cintura com os meus, de modo a cada vez ir mais fundo no meu rabinho. Foi aí que eu percebi que estava errada lá atrás. Eu não estava verdadeiramente no controle, era Jéssica quem estava. Levei um tapa na bunda:
- Geme, vadia!
- Aaaaaaah!
Agradeci por saber que à essa hora, não havia ninguém na casa de Jéssica. Assim, desempenhei o meu papel de vadia barulhenta, gemendo mais e mais alto. De repente, eu vejo um líquido escorrendo na cama. Carlos havia gozado, mesmo dentro do cinto de castidade!
Aquela situação era comum entre nós, e eu instintivamente fiz o que sempre fazia. Sem desmontar dele, levei a minha mão até a cama, lambuzando-na de porra e colocando-a à frente do rosto dele. Treinado, Carlos prontamente se colocou a lambê-la, sorvendo o seu próprio sêmen.
Jéssica parecia maravilhada com a cena, pois riu lá atrás, enquanto me enrabava.
- Você o adestrou bem. Agora sai da frente, Laura.
Ela desmontou de mim, e eu desmontei de Carlos. Jéssica então o virou de barriga pra cima e aproximou sua cabeça para usar a chave que continha no colar, sem retirá-lo. Abriu a gaiola de Carlos, revelando o seu pênis semi-rígido, como ele sempre ficava depois de um bom período preso.
Com os olhos brilhando, ela o tocou com a ponta de seus dedos, divertindo-se com seu novo brinquedo. Carlos rapidamente teve uma ereção, revelando o seu pau de tamanho razoável. Pela expressão, Jéssica parecia satisfeita com o tamanho. Aproximando-se dele, ela envolveu o pênis com a sua boca, sem no entanto fechá-la para encostar nele.
Quando Carlos achou que ia receber um boquete, ela se afastou com uma risada perversa. Tirou a cinta peniana e subiu para sentar no pau do seu novo escravo. Agora ela cavalgava nele, e era sua vez de gemer.
Eu estava excitada com a cena daquela loira gostosa sentando no seu escravo indefeso, então comecei a me tocar. Eu esfregava minha bucetinha, mas me tocar não era suficiente. Eu queria participar, só não sabia como.
Foi aí que eu vi os pezinhos de Jéssica dando sopa, de solinha pra cima, enquanto ela estava cavalgando ajoelhada. Movida por um desejo profundo e misterioso, eu me abaixei e coloquei a língua para fora, lambendo uma sola, indo dos dedos até o calcanhar.
Jéssica virou-se para trás bruscamente e eu fiquei com medo que ela brigasse comigo. Mas eu não fui repreendida. Em vez disso, ela sorriu satisfeita para mim, antes de se virar para continuar a transa.
Eu havia acabado de receber um sinal verda, então continuei lambendo os pés da minha amiga enquanto ela cavalgava. Apesar da sujeirinha leve que eu tinha reparado antes, seus pés tinham um gosto docinho e eram macios, tornando agradável prová-los. Na verdade, era mais que agradável, eram deliciosos. Isso me deixava confusa, pois eram só... pés.
Conforme eu os lambia, a sujeirinha foi embora. Logo, seus pés estavam brilhando. Eu me sentia estranhamente orgulhosa por ter limpado bem os pés da minha amiga. Eu me masturbava cada vez mais rápido.
Meus pensamentos foram interrompidos quando os gemidos deles aumentaram.
- Não! Não goza, escravo! Aaaaah! Eu falei pra não gozar.
Jéssica desmontou de Carlos, deixando escorrerrtodo o sêmen pela sua buceta. Senti-me frustrada por não ter mais seus pés ao meu alcance. Ela tocou Carlos para o banheiro, mandando que ele buscasse um papel.
Eu devia estar com uma expressão abalada, porque Jéssica me olhava curiosa.
- No que você tanto pensa?
- Só tô um pouco envergonhada... - Eu disse, sinceramente.
- Por ter me deixado te penetrar ou por lamber meus pezinhos?
- Os dois.
- Não fique, Laura. Você sempre foi mais submissa a mim.
- Como assim?
Ela devia estar brincando. Eu era a líder do nosso grupo de meninas. A capitã do time de vôlei! Ela era a minha fiel escudeira, que me idolatrava, e não o contrário.
- Pense bem, Laura. - Ela dizia, enquanto se limpava com o papel. - Quem é que sempre levava a melhor quando discutíamos por um garoto? Quem ditava todos os planos para sairmos, enquanto você comunicava às outras?
- Bem... Você?
- E quem gostava de massagear os pés da outra e pintar suas unhas?
- Eu...
- E alguma vez eu já pintei as suas unhas?
- Não, mas porque você tinha nojo de pés. - Eu retruquei.
- Não, eu só achava entediante. Eu não gostava de pintar as minhas próprias unhas, por isso deixava você ser a minha pedicure.
- Como assim deixava? - Eu estava confusa.
- Laura, não sei se você já percebeu, mas você ama os meus pés. Mesmo que de forma inconsciente, você sempre fez de tudo pra ficar perto deles. E eu aproveitava esses momentos seus de submissão para fazer minhas próprias vontades, sem que você se desse conta. Você comanda as gurias, mas eu te comando.
Ela estava certa! Olhando para trás, eu vi como esse tempo eu sem querer a botei em um pedestal. Sempre seguia suas vontades, sem me dar conta.
- Quer dizer... Que você só gosta de me usar?
Lágrimas irrompiam do meu rosto, enquanto eu questionava toda a nossa amizade. Aproximando-se de mim, Jéssica secou minhas lágrimas com as mãos.
- Claro que não. Você é minha melhor amiga. Acontece que você me venera, e eu amo ser venerada.
Como pude ser tão boba? Era óbvio que ela estava certa. Jéssica era superior a mim em todos os aspectos. Era mais bonita do que eu. Mais inteligente, mais desejada pelos garotos... Esse tempo todo eu me escondi na minha ilusão de ser a melhor, quando eu nunca passaria de ser a número 2. Não consegui mais conter as lágrimas.
- Me desculpa, Jéssica. Eu sou tão patética…
Ela me olhou com seus belos e expressivos olhos verdes. Neles, estava estampada sua pena de mim. Mas também havia ternura. Ela gostava de mim, apesar de me ver como fraca.
- Você não é patética, Laura. Você era apenas incompleta, confusa quanto ao seu verdadeiro lugar. O que acha de mudarmos isso?
Eu não tinha certeza do que ela queria dizer, mas então ela olhou para baixo. Olhou para os seus pés, que estavam do lado de fora, plantados no chão. Eu entendi a mensagem. Colocando-me no chão, eu comecei a beijar os seus pés. Eu estava nos céus!
- Sabe o que tem que fazer pra continuar tendo esses pés, né? - Ela perguntou, enquanto me observava de cima.
Eu olhei para ela e pedi do fundo do meu coração:
- Por favor, Jéssica… Me deixa ser sua escrava.
- Não sei. O que eu faria com dois escravos?
- Seremos um escravo para cada pé! Você pode experimentar ter um garoto e uma garota ao seu serviço.
- Não sei... - Ela se fazia de difícil.
- Eu te nomeio capitã de vôlei!
Ela agora me olhava com brilho nos olhos. Bingo! Eu acertei o que ela queria.
- E você vai ser bem obediente a mim?
- Sim, Jéssica.
- Mesmo na frente das outras?
- Especialmente na frente delas.
Jéssica parecia satisfeita. Olhou para Carlos e pediu que ele abrisse a 3ª gaveta da sua cômoda. Ele entregou a ela alguma coisa. Ela deu um chutinho na minha cabeça e disse:
- De joelhos.
Ela prendeu no meu pescoço a coleira cor de rosa que havia comprado. Parece que Jéssica tinha planejado meticulosamente aquela noite. Mas eu não ligava, pois estava feliz.
- Agora vocês dois são oficialmente propriedade minha. - Ela sorria, satisfeita.
Muito bom, Tony! Achei super bacana e excitante, mas espero que o Carlos continue sendo submisso às duas. Parabéns!
ResponderEliminarObrigado, amigo! Veremos nos próximos capítulos
EliminarTerá continuação?
ResponderEliminarEsta muito bom!
Terá ainda mais alguns capítulos. O próximo deve sair essa semana
EliminarMuito interessante essa guinada no roteiro, com uma dupla submissão e uma troca de comando.
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