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sábado, 2 de outubro de 2021

A Entrega de Tony

Atenção... Contém cuckolding. Se essa não for a sua praia (ainda) dentro do Femdom, recomendo pular a leitura.

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Tony estava nervoso... Desde que adotara o novo estilo de vida com a sua esposa, cada dia era uma surpresa, mas hoje prometia ser o teste final...


Tudo começou no dia em que sua esposa decidiu largá-lo. Contou a ele sobre as aventuras românticas que tinha com o seu melhor amigo. "No início era apenas sexo casual", Carol disse, "mas logo se transformou em um sentimento, que eu já não posso mais esconder". Sem reação, Tony desabou de joelhos e começou a chorar, implorando para não ser largado. Carol o via com uma olhar de pena, mas nem um pouco de arrependimento. Estava apaixonada por outro homem. E seu marido teria que aprender a viver sem ela... Mas não aprendeu.


No dia seguinte, Carol chegou em casa para descobrir a casa completamente limpa. Tony também havia feito a janta e limpado suas roupas.


"Aqui estão suas calcinhas, amor". Ele lhe entregou, após a janta.


Um pensamento perverso cruzou a cabeça de Carol.


"Vista-a". Ela disse, entregando-lhe a calcinha de renda branca.


Tony hesitou por um momento, mas, quando deu por si, estava completamente despido, a não ser pela calcinha sexy que uma vez havia comprado para sua esposa. Era uma sensação desconfortável.


"Pelo tamanho do seu pau, vejo que gostou". 


Tony olhava espantado para sua própria ereção, enquanto sua esposa dava gargalhadas. 


Naquele dia, a dinâmica da relação mudara. Embora Tony e Carol continuassem sendo marido e mulher aos olhos da sociedade, entre quatro paredes, eram dominadora e submisso.


Tony jamais teria penetraria sua mulher novamente. Não, esse era o trabalho do seu melhor amigo, o novo namorado dela. Tony apenas a servia como ela quisesse, fosse massageando seus pés, chupando o seu sexo ou escolhendo a roupa que ela usaria para sair com o namorado.


Era uma dinâmica incomum, que os seus amigos próximos conheciam, mas nunca seriam capazes de compreender. Mas isso não importava para Tony e Carol, pois os dois se completavam e sabiam o que os fazia feliz.


Por isso, Carol precisava de uma última prova de entrega do marido. Algo que fizesse seu namorado esquecer qualquer sentimento de ciúmes que pudesse sentir pela pessoa que costumava se deitar com ela. 


Nervoso, Tony aguardava de joelhos na sala, enquanto recebia carinho na cabeça de sua esposa. Os dois assistiam a um filme, e ele ainda estava confuso sobre o que seria a prova final de Carol.


Foi quando ouviu um barulho de chave na porta do apartamento. Assustado, ele ameaçou se levantar para encarar o invasor, mas Carol o puxou pela coleira, fazendo-o cair no chão, de onde ouviu passos se aproximando.


Era Matheus, o namorado de Carol. Ele usava uma camisa social e calça jeans. Carol também usava uma blusa arrumada, com botas de salto pretas. E Tony? Tony usava sua vestimenta padrão de escravo: totalmente nu, a não ser por sua coleira, mordaça e algemas em seus braços. Carol o conduzia por uma guia em sua mão.


Matheus não parecia surpreso, nem mesmo desconfortável, de ver o melhor amigo naquela posição.


"Tony, como pôde perceber, o Matheus já tem as chaves do nosso apartamento. Isso significa que ele pode vir aqui me foder a hora que quiser. Você gostaria de nos assistir fodendo, não é?"


"Querida, ele está amordaçado".


"Seu pau duro responde por ele". E, mais uma vez, Carol estava certa. "Mas antes, precisamos estabelecer quem é o homem desta casa. Amor..."


Entendendo o recado, Matheus tirou o cinto e abaixou sua calça e cueca, expondo o seu membro.


Era a primeira vez que Tony encarava o pau do homem que roubara sua esposa. E era muito maior que o seu!


Matheus deu alguns passos para a frente, e Carol tirou a mordaça de Tony.


Tony sabia que depois disso não tinha mais volta. Ele abriria mão de sua masculinidade e orgulho, em troca de uma vida devotada a Carol. Enquanto encarava o pau carnudo à sua frente, Tony tomou sua decisão. 


E ouviu de sua esposa:


"Tá esperando o quê pra cair de boca?"


E ele caiu. 

sábado, 12 de junho de 2021

A Ilha de Vênus - Capítulo V

Antes de começar este capítulo, sugiro que você leia primeiro o conto "A Nova Secretária". Basta clicar nesse link aqui!

Pronto, tendo lido este conto, podemos voltar para a nossa história...


A Sra Débora era uma mulher linda, de cabelos morenos e olhos verdes. Um corpo esbelto, com belos seios. Não havia dúvida: eu estava diante de uma verdadeira Deusa. Ela observava meu olhar de adoração, e sorria diante da minha fragilidade perante a ela.

- Bom, número 57, o seu primeiro desafio vai testar sua habilidade de adoração. Olhando para mim, você pode não imaginar, mas comecei minha carreira profissional como secretária de uma grande empresa. Em dez anos, alcancei o posto de presidente dessa empresa. Hoje, possuo uma das maiores fortunas do Brasil, deixando para trás vários homens brancos, ricos e privilegiados, como você. Como fiz isso? Pisando na cara deles! O seu desafio é provar que você é capaz de se humilhar tão bem, a ponto de me fazer gozar. O que me diz, capacho?

- Sou grato pela oportunidade, Senhora! - Eu respondi, com sinceridade.

- Chegue mais perto!

Eu me aproximei de quatro, me colocando de joelhos à frente dela, com as mãos para trás, na posição que me fora ensinada. A Sra Débora descruzou as pernas e se curvou um pouco na cadeira, de forma a passar a mãos pelo meu corpo, completamente nu. Era como se estivesse avaliando uma mercadoria sua. Ela alisava meu peito, meu tanquinho, meus bíceps... 

Ela fazia sons de satisfeita com o que sentia. Todos os escravos da Ilha de Vênus tinham que fazer academia diariamente, para se manterem em forma. Minha esposa era especialmente rigorosa nesse sentido, tendo feito com que eu passasse fome nas primeiras semanas na Ilha.

A Sra Débora finalmente chegou ao meu pênis... Ou onde ele costumava ficar. Agora, só tinha um cinto de castidade rosa e minúsculo no lugar. Ela dava risada.

- Esse deve ser o menor que eu já vi!

Ouvir aquela humilhação fazia o meu pintinho brigar, em vão, contra sua gaiola. Eu tentei explicar:

- A Sra Samara me fez usar modelos cada vez menores, até que eu chegasse neste aqui.

- Ora, não tente se justificar. - Ela apertou as minhas bolas, me fazendo curvar para a frente. - Qualquer pintinho que caiba em uma gaiola desse tamanho MERECE ficar em uma gaiola desse tamanho. Meu escravo já não é bem dotado, e mesmo assim não caberia nisso.

Eu abaixei a cabeça, envergonhado, mas ela tirou a mão das minhas bolas e a colocou no meu queixo, levantando minha cabeça. Agora seu rosto estava a centímetros do meu.

- Ohhh, não fique magoado, escravo. Na sua condição, você deveria estar orgulhoso do seu micropênis. Significa que você encontrou seu lugar certo na vida, de submissão... Mas agora, vamos ao seu desafio...

Ela fechou seus olhos e aproximou sua cabeça da minha, em um movimento como se fosse me beijar! Indefeso e sem saber como reagir, eu também fechei meus olhos, esperando pela sua boca... Quando sinto um jato líquido e gosmento no rosto. A Sra Débora havia cuspido na minha cara!

- Você acha mesmo que eu vou beijar um ser patético como você?! Não, você vai me fazer gozar tocando na única parte do corpo que lhe é permitido tocar: meus pés!!!

A Sra Débora fez um gesto com o indicador, eu segui o seu sinal para limpar a baba do meu rosto, esfregando-o no chão de carpete. 

Ela levantou-se e caminhou até uma poltrona vermelha da sala, me fazendo segui-la de quatro. De lá, ela puxou uma coleira branca, que rapidamente colocou no meu pescoço. 


Sentando-se na poltrona, ela ordenou:

- Escravo, tire os meus sapatos!

Reverencialmente, eu os retirei com cuidado, não sem antes plantar um beijo na sola de cada calçado, da forma que a Sra Samara me ensinara. Ao fazer isso, revelei seus pezinhos perfeitos, com unhas pintadas de branco.


- Agora, escravo, cheire meus pés!

Ela levou a sola do pé direito ao meu rosto, e eu pude sentir a sua textura úmida, de suor. Aspirei com vontade a fragrância que vinha daquele pé, revelando um cheiro delicado, mas ao mesmo tempo forte. Era um chulé completamente diferente daquele da Sra Samara e da Sra Sofia.

-  Isso, escravo! Aspire bem! Eu usei esse calçado fechado o dia inteiro, e meus pezinhos precisavam respirar. Você deveria se sentir privilegiado! Esse é um chulezinho presidencial!

- Obrigado pela honra, Sra Débora!

Ela reclinou-se para trás na poltrona, virou a cabeça para cima e fechou os olhos, como se estivesse em um estado de transe. Trazendo a perna esquerda para cima, ela plantou os dois pés na minha cara, enterrando-me sob eles. 

Eu continuei aspirando aquele aroma divino. Aquele odor presidencial era realmente diferente... Era algo divino! Era como se ela transpirasse poder pelos pés! Eu poderia passar a vida inteira sob aqueles pés! Qualquer homem que os cheirasse ficaria hipnotizado por ela. Portanto, eu não culpava aqueles que a deixaram chegar ao cargo que ela ocupava.

- Agora, eu quero beijos delicados, escravo.

Segurando seus pezinhos por baixo, com as minhas mãos, eu procurei deixá-la o mais relaxada possível, sem ter que fazer nenhum esforço. Comecei então a plantar beijos em suas solinhas almofadadas. Procurei beijar cada cantinho de suas solas, antes de passar para o peito do seu pé.

Eu sabia que o peito do pé era uma área menos erógena do que a sola, mas a sensação de poder que vinha dos beijos naquela região era tão poderosa quanto. Beijei cada um dos seus dedinhos, um por vez. Quando terminei, ela empurrou minha cabeça para cima e plantou o pé direito na minha cara, usando-a como apoio.

- Não use apenas a boca, escravo. Você tem as mãos para dar prazer às mulheres!

Entendendo a mensagem, eu levei minhas duas mãos ao seu pé esquerdo, e comecei a lhe aplicar uma massagem. Do meu treinamento, eu havia aprendido todos os pontos de pressão na sola que eram erógenos para a mulher. Pressionei meus dedos polegares sobre eles, recebendo gemidos dela em resposta. Eu estava agradando a mistress!

Meu coração pulava de alegria, mas eu tinha que continuar. Alternando com o movimento de pressão dos polegares, eu esfragava as palmas das minhas mãos sobre o seu pé, de forma a acabar com qualquer tensão daquela região.

Quando ela se deu por satisfeita, trocou o pé que estava sendo massageado. Assim que a Sra Débora retirou o pé direito do meu rosto, eu pude ter uma rápida visão dela, que acariciava seus mamilos com as mãos, por cima do seu vestidinho preto, que usava sem sutiã.

Foi um breve olhar, pois logo seu pé esquerdo estava sobre o meu rosto, e eu entendi meu sinal para continuar. Aplicando a mesma técnica em seu pé direito, eu seguia ouvindo gemidos, o que deixava meu pauzinho cada vez mais duro e dolorido sob a gaiola. 

Alguns minutos devem ter se passado, quando ela finalmente disse.

- Aposto que você está doidinho para lamber as minhas solas, não é? 

Eu acenei que sim, ainda sob a sola do seu pé esquerdo.

- E você acha que merece essa honra, escravo?

- Não, senhora! Mas eu quero fazer de tudo para agradá-la!

- Hummmm. Muito bem, escravo! Vejo que você é inteligente com as palavras. Eu gosto disso! Torna ainda mais satisfatório ter poder sobre você... Muito bem, língua pra fora!

Ela puxou seu pé para centímetros do meu rosto. Eu estiquei minha língua para fora, permitindo que ela descesse o pé esquerdo sobre ela, indo do calcanhar até a ponta de seus dedinhos. Instintivamente, eu fechei a boca e engoli a minha saliva, para sentir o gosto divino daquela solinha suada. Fui advertido com um tapa do seu pé no meu rosto.

- Eu não mandei você colocar pra dentro!

- Desculpa, senhora!

Ela voltou a esfregar suas solinhas sobre a minha língua, como se estivesse limpando os pés em um capacho... Mesmo porque, no fundo, ela estava. Ela alternava o movimento com tapas no rosto com seus pés, claramente excitada com a situação.

Depois de algumas esfregadas, minha língua ficou completamente seca, a Sra Débora me autorizou a recolhê-la. Ela entregou seus pés nas minhas mãos e me deu liberdade para adorá-los. Eu fui plantando beijos molhados em suas solas, percorrendo cada pedaço que ainda não tivesse sido adorado.

Aquele gosto maravilhoso e novo, junto com a chance de adorar outra princesa, me deixava com a mesma sensação de beijar uma garota nova. E eu mais uma vez agradeci pelas oportunidades de prazer que minha vida de escravo proporcionava. 

Minha língua prosseguia e eu agora chupava seus dedinhos, um por um, até terminar no mindinho do seu pé esquerdo. Eu olhei para cima, com submissão, e ela entendeu a mensagem.

- É isso mesmo, escravo! Você é menos importante do que o mindinho do meu pé esquerdo! Por isso, é o seu dever adorá-lo!

Ela já levava sua mão direita até sua xana, e fazia carinhos leves, soltando gemidos de prazer. Os gemidos ficavam cada vez mais altos, conforme minha língua avançava, e ela chegou no ponto de esfregar vigorosamente a sua buceta com a mão. Seu pé tremia nervoso, e eu o colocava por inteiro na minha boca para chupá-lo.

- ISSO, ESCRAVO! ASSIM MESMO! CHUPA BEM ELES! MOSTRA PRA MIM QUEM É QUE MANDA NESSA PORRA! HUMMMMMMMM... AAAAAAAH!!!!

Ela gritava, ofegante, e eu sabia por experiência, que ela havia irrompido em um orgasmo. Eu estava satisfeito, mas ela não. Me puxando pela coleira, ela me levou até o meio das suas pernas, onde seu vestido já estava levantado há um tempo. Eu olhava para baixo, encarando os seus pés.

- Eu percebi que você não olhava direto para a minha bucetinha em nenhum momento.

- Eu fui ensinado a não olhar sem permissão, Senhora.

- Bom... Eu te dou permissão agora.

Eu olhei para cima, e ela exibia sua bela buceta cor de rosa, perfeitamente simétrica... e molhadinha.



- E então, o que acha?

- Ela é... Perfeita, Sra!

- Assim como todas são, não é mesmo? É isso aqui que nos dá todo o poder nessa ilha. E em breve nos dará o poder no mundo inteiro. Vocês, homens, são movidos por bucetas desde sempre. Por muito tempo, sofremos com isso. Mas agora, aprendemos a dominá-los por meio delas. E hoje é o seu dia de sorte, escravo, porque eu quero que você me faça gozar novamente, dessa vez chupando a minha queridinha. O que me diz?

Meu coração e meu pau me diziam que sim. Embora seu instinto fosse de não chupar outra mulher que não a sua esposa, foi a Sra Samara que certa vez lhe instruiu que o sexo oral em uma mulher alfa não era traição, porque não passava de mais um ato de submissão. Quando perguntei se aquilo estava nas leis da ilha, a Sra Samara apenas respondera: "A lei sou eu".

Sendo assim, a minha resposta foi cair de boca naquela bucetinha, o que pegou a Sra Débora de surpresa. Mesmo assim, não houve retaliação. Em vez disso, ela agarrou o meu cabelo, comandando os meus movimentos da cabeça, o que ditava também o ritmo da minha língua.

- Hummmm... Isso, começa devagarinho... A sua boca é tão macia, sem barba... Vou ter que mandar o meu escravo raspar a barba também! Chupa bem nas laterais... Assim... Roda a língua assim, isso... Faz um oito agora no meu clitóris... ISSO... Você está chupando a buceta da terceira pessoa mais rica do Brasil. Tem noção do privilégio disso? Entra bem na minha xota com a língua... ASSIIIIM... Finge que tá me penetrando com o pau... Se bem que o seu pau é menor que língua, né? Então, melhor continuar com a língua mesmo... Agora, mais rápido e mais forte... VAI! Me chupa com vontade! E não para! Se você parar, eu te espanco até ficar com as costas marcadas! CONTINUA! Talvez eu te espanque de qualquer forma, só por diversão! NÃO PARA! HUMMMM... ASSIM VAI ME FAZER GOZAR... DE NOVO... AAAAH! AAAAAAAAAAAHHH! Bom garoto! Me fez gozar de novo! Parabéns, escravo! Você está mais do que aprovado nesse desafio! Pode passar para a próxima sala, assim que terminar de limpar os meus fluidos... Assim mesmo, bem obediente.


CONTINUA...

segunda-feira, 7 de junho de 2021

A Ilha de Vênus - Capítulo IV

O carro balançava sem parar. Nesse momento, eu não sabia dizer há quanto tempo eu estava rodando pela ilha... Talvez há duas ou três horas? Não facilitava em nada o fato de estar preso no porta-malas, algemado e com os pés amarrados. Eu estava reduzido a um produto de caça, um mero animal abatido. De repente, o carro parou subitamente, e, mais uma vez, eu bati a cabeça contra o porta-malas. Eu gritaria de dor, mas a minha boca estava grudada por uma silvertape.

Eu ouço pessoas descendo do carro, e passos se aproximando, até que o porta-malas abre. Eu ouço a voz da minha caçadora:

- Espero que a viagem tenha sido tranquila, verme!

O mero som da voz da Sra Samara já me fazia encolher as bolas e ficar em posição fetal. Um mês de treinamento duro fazia estragos na cabeça de alguém. Se em uma vida passada, eu já a enxerguei como objeto de tesão, agora eu só conseguia sentir um misto de medo e adoração por ela. Como pude achar que algum dia teria chance com ela?

A Sra Samara estalou duas vezes, e eu fui retirado do porta-malas. Puxado dos dois lados, pelo que só poderiam ser dois escravos corpulentos, eu fui levado por um caminho pedregoso. Pela minha venda, eu só conseguia sentir a luminosidade. O vento batia na minha cara. Eu estava ao ar livre, pela primeira vez em um mês!

Conforme eu era arrastado, o brilho logo foi se dissipando, até dar lugar ao breu, ao qual eu estava acostumado. Sou conduzido até um ambiente barulhento. Escuto vozes femininas, risadas e o barulho de taças. De repente, sou largado de joelhos. Escuto uma porta grande, de metal, fechando-se atrás de mim. O barulho cessa, e o silêncio invade a sala.

Os passos de salto alto se aproximam, e minha venda é retirada. Eu enxergo o lindo rosto da Sra Samara, que sorri perversamente para mim e sussurra:

- Não me desaponte.

Ela então deu passos para trás, permitindo que eu enxergasse melhor o ambiente. Eu estava em um salão escuro, iluminado apenas pela luz de velas vermelhas. À minha frente, estavam seis mulheres sentadas em cadeiras dispostas em semicírculo. Elas usavam vestidos vermelhos com capuzes, que escondiam seus rostos, naquela luz fraca da sala. Interpondo-se entre mim e ela, estava a Sra Samara, o único rosto que eu conseguia ver. Ela começou a falar, em voz alta:

- Boa tarde, meninas! Estamos reunidas neste equinócio para mais uma cerimônia de Iniciação. Uma nova Mistress deseja integrar o nosso clube de alto escalão de Venus. Venha à frente, candidata!

Uma figura da cadeira da ponta levantou-se, dando passos à frente e retirando o capuz... E revelando ser a minha dona: a Sra Sofia!

Sra Samara deu contunuidade à fala:

- Como sabem, para alcançar o posto, a Sra Sofia deve provar que tem um escravo perfeitamente adestrado. Para isso, ela trouxe este patético espécime da raça inferior dos homens... Senhoras, venham dar as boas-vindas ao número 57!

As cinco mulheres restantes levantam-se, formando uma fila indiana em minha direção. A primeira me dá um forte tapa na cara, que me faz encolher. A segunda cospe em mim, e a terceira escarra o seu nariz, impregnando meu rosto de saliva e catarro. 

A quarta... Bom, a quarta me dá um chute no saco com toda a força, enfiando a ponta do seu salto nas minhas bolas, o que faz a dor correr por todo o meu corpo, me colocando de quatro no chão. A quinta mulher coloca o pé sobre as minhas costas, empurrando-me com força para o chão, onde eu fico estatelado, indefeso.

Mesmo de boca tapada, eu queria gritar de dor, mas a Sra Samara me ensinara previamente que eu só podia gritar de dor quando me fosse solicitado, para agradar a minha mistress. Em vez disso, soltei um leve grunhido. As mulheres riam da minha cara, a ponto de quase perder o fôlego.

- Silêncio! - Disse a Sra Samara. 

Aproximando-se de mim, ela fica de pé à minha frente, com seu salto aberto revelando seus dedos a dois centímetros da minha cara, enquanto eu seguia na minha posição de derrotado.

- Número 57, o objetivo de hoje é bem simples: você tem que passar por cinco provações. Cinco oportunidades de demonstrar que se transformou no escravo perfeito. Aquele que atingiu a maior honraria entre a espécie dos homens. Você pretende orgulhar sua mistress, perdedor?

- Hmmm hmmm. - Eu grunhi, acenando positivamente com a cabeça, ainda com a boca tapada.

- Muito bem! Vamos começar então... Senhoras, dirijam-se aos seus postos! Sra Sofia, se quiser dar uma palavrinha com ele antes das provas, este é o momento.

As cinco mulheres se dirigiram até a saída, através da mesma porta pela qual eu havia entrado. A Sra Samara se aproximou da Sra Sofia, entregando-lhe algo e sussurrando em seu ouvido. Logo, ela deixou a sala, deixando-me a sós com a minha esposa.

Sofia veio até mim, com uma chave na mão. Liberou as algemas nos meus pés e nas minhas mãos. Colocou-me de pé e limpou meu rosto com um pano. Retirando a fita da minha boca, ela me beijou na boca, surpreendendo-me.

- Como está, amor?

Era a primeira vez que eu via a minha esposa em um mês, e as primeiras palavras de carinho que eu recebia nesse tempo.

- Estou bem, meu docinho... Um pouco assustado, talvez.

- Isso é tudo muito diferente, eu sei. - Ela disse, fazendo carinho no meu cabelo. - Mas eu não podia contar a você sobre este grupo ou sobre as provas... Tudo isso é secreto. E no final, vai nos colocar em uma posição de maior prestígio na ilha. Nossa vida vai mudar para melhor!

- E o que acontece se eu falhar, Sra?

- Bem... Então eu não serei aceita, e não terei mais chances de fazer a prova. Eu volto para o ponto onde estava e você... É convidado a se retirar da ilha. - Ela percebeu o meu olhar assustado. - Mas se isso acontecer, eu saio com você, é claro.

- Eu vou deixá-la orgulhosa, Sra! - Tentei fingir bravura.

Então, é a vez de ela me olhar assustada:

- Tem certeza que você está pronto para isso? Se começar as provas, ir embora implica falhar e deixar a ilha. Se recusar agora, ainda podemos ir para casa e esquecer de tudo isso...

Sem dizer uma palavra, eu me abaixo e fico de quatro, colocando minha testa contra o chão. Sofia procede com o nosso ritual e coloca os dois pés sobre as minhas costas, subindo em mim.

- Eu sou o chão que a sustenta, Senhora. Juntos, somos um só...

- A união perfeita. - Ela completou.

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Eu bato na porta e escuto uma voz feminina responder:

- Entre!

Adentrando o primeiro quarto, eu encontro minha mistress sentada em uma cadeira, em uma sala que parece ser um escritório. Ela usava um conjunto de vestido e salto alto pretos.

Rapidamente, eu me postei de joelhos, e observei aquela mulher linda e imponente, que me encarava com um sorriso sádico de canto de boca.

- Bem-vindo, escravo. Eu sou a Sra Débora e este... é o seu primeiro desafio!





CONTINUA...