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sábado, 14 de março de 2020

A Ilha de Vênus - Capítulo II


Estávamos no carro, voltando do restaurante, quando Sofia, do banco de trás, olhou para mim pelo retrovisor.

- Fiquei feliz com a sua obediência, mas seja sincero comigo: você sentiu tesão de ser humilhado em público?

- An... Sim, senhora. Eu senti. - Respondi com toda a sinceridade, sem tirar os olhos da estrada.

- Entendo. - Ela olhou um pouco para a janela. - Então ainda não chegamos ao limite da sua obediência.

- Como assim, querida?

- Obedecer às minhas porque sente tesão não faz de você um escravo. Faz de você apenas um pervertido. - Ela olhou novamente pelo retrovisor, me encarando séria, como se pudesse ver a minha alma.
     "Ser uma escravo é ser um objeto. E objetos não cumprem ordens porque sentem tesão. Eles cumprem porque é sua função, não concorda?"

- Sim, senhora. - Eu respondi, ainda um pouco confuso.

- E você sabe o que acontece com objetos que já não cumprem mais a sua função?

- Eles são consertados?

- Não. São trocados.

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Já era quase nove horas da noite quando eu ouvi a porta de casa se abrindo. Corri para encontrar Sofia, que estava havia acabado de chegar da galeria.

- Querido, cheguei.

Ao me ver, ela agarrou minha bunda e me deu um beijão na boca. Depois, apontou para o chão, e eu prontamente me ajoelhei para tirar seus sapatos de salto alto, gastando três segundos a mais para colocá-los em meu nariz e apreciar seu aroma divino.

- Meu banho está pronto?

- A banheira está quentinha, senhora. Quer que eu a acompanhe?

- Não. Continue focado na janta.

Enquanto eu a encarava de joelhos, ela cuspiu o chiclete que estava mascando na minha cara. Ele caiu no chão, e eu me abaixei para aspirá-lo do chão. Tinha gosto de nada.

Sofia saiu rindo, e eu voltei para a cozinha. Hoje ela prometeu uma noite romântica, para comemorar meus dois meses de castidade. Eu sabia que a noite deveria ser perfeita, então preparei o prato favorito dela: filé mignon ao molho de vinho porto. Preparei também aspargos no vapor, pois li em algum lugar que eram afrodisíacos.

Deixei tudo finalizado e acendi as velas na mesa para iluminar o ambiente. Depois de uns 15 minutos, Sofia chegou do banho. Ela estava estonteante! Usava o mesmo vestido vermelho que usara na nossa lua de mel há seis anos, na noite em que trepamos como dois coelhos.

Sentou-se à mesa e cruzou seus pés descalços, apoiou sua cabeça em uma das mãos, deixando correr o seu cabelo loiro, e sorriu para mim de canto de boca, mostrando seus lábios carnudos de batom vermelho. Naquele momento eu tive certeza que casara com a mulher mais sexy do mundo.

Servi o vinho para a minha esposa e depois para mim. Quando levantei a taça para dar um gole, ela me interrompeu.

- Ainda não.

Eu me contive por alguns segundos, quando então ouvi a campainha tocar. Confuso, eu olhei pra ela, que me mandou atender.

Abri a porta, e me deparei com um rosto conhecido. Era o meu patrão do restaurante.

- 25? 

- Não vai me convidar pra entrar?

Sem entender nada, eu o encarei com estranheza. Antes que eu respondesse, ele olhou para trás de mim, onde minha esposa o encarava fixamente. O número 25 passou direto por mim e foi cumprimentá-la com um abraço e um beijo no rosto. A forma como ela passou os dois braços pelo seu pescoço me deixou com ciúmes, e sem pensar eu falei:

- O que está fazendo aqui?

- Não seja rude, querido. Não é assim que tratamos as visitas.

- Está certo. Me desculpe.

Pelo menos ela deixou claro que o que ele era: apenas uma visita. Sofia o puxou pelo braço e eu os segui. Na sala de estar, Sofia ocupou o seu lugar, e o número 25 se sentou no meu, logo à frente dela. Era uma mesa pequena, com duas cadeiras, então eu comecei a puxar a cadeira de outra mesa para colocar no meio.

- Oh não, querido. Vai ficar apertado. A comida está pronta? - Ela perguntou.

- Sim, querida. Já vou trazer.

Coloquei a cadeira de volta ao seu lugar e levei o filé até a mesa deles. Servi o prato de Sofia, que me acenou com a cabeça para servir também o nº 25. Ele levantou o prato pra mim e depois agradeceu.

Sem saber o que fazer, fiquei de pé observando os dois comerem por um tempo. Nº 25 perguntou se podia tomar do meu vinho, e eu falei pra que ele ficasse à vontade. Sofia fazia sons de prazer enquanto degustava o meu prato, o que me deixava muito satisfeito.

Em um momento, ela pegou um aspargo inteiro no garfo e olhou fixamente pra mim, enquanto enfiava todo o legume na boca e o chupava, antes de tirá-lo para comer.

Meu pau apertou contra a gaiola. Minha esposa me mandava sinais diferentes, mas parecia que nossa noite romântica ainda estava de pé. Com um detalhe: talvez eu fosse dividi-la com o número 25. 

Olhei para ele: meu chefe era um negro forte e de rosto bonito, com 1,85m de altura. Não era difícil imaginar que Sofia pudesse sentir uma atração por ele. Apesar disso e de todo o poder que minha mulher tinha sobre mim, ela sempre me assegurou que não tinha vontade de me trair.

Por isso, sei que ela falaria algo antes de me cornear. Talvez ela encarasse suruba como algo diferente de traição. Já eu... não sabia o que pensar sobre aquilo, mas dois meses no cinto de castidade me faziam querer fodê-la de qualquer forma.

Finalmente, os dois terminaram de comer, e Sofia me disse para recolher a mesa. Os dois tinham dado conta de quase toda a comida. Levei as sobras para a cozinha e comi as sobras frias de gordurinha do prato da minha mulher. Pelo menos o molho estava gostoso.

Lavei a louça e voltei para a sala. Em um relance, minha esposa parecia ter puxado o pé dela para baixo da mesa. Será que ela estava acariciando a perna do 25 ou era minha imaginação? Servi mais vinho para os dois e ela me mandou buscar a sobremesa.

Busquei o flan de chocolate na cozinha e acrescentei a cobertura que tinha preparado. Quando voltei à sala com ele em mãos, me deparei com a cena que me marcaria pelo resto da vida.

Sofia havia sentado no colo de nº 25, passando suas pernas pelo lado dele e trocando um beijo de língua. Meu chefe agarrava a bunda minha mulher.

O choque foi tão grande que eu paralisei, deixando cair a bacia que segurava o flan. O vidro se espatifou no chão, fazendo um barulho tão grande que um cachorro vizinho começou a latir. Os dois interromperam o beijo, assustados, olhando para mim.

Eu estava furioso! Queria xingá-los de todos os nomes, pegar uma faca e apunhalar o meu chefe... Mas em vez disso, nada disse. Apenas fechei minha boca e tremi os lábios, como se estivesse prestes a explodir.

Achei que Sofia fosse reagir com culpa, ou então com raiva por eu ter feito sujeira. Mas, em vez disso, ela me olhou com cara de excitada, mordendo os lábios.

- Quer lamber meus pés?

Atordoado e sem entender nada, meu corpo respondeu sozinho e, quando me dei por conta, estava rastejando no chão, cheirando os pés da minha esposa, enquanto ela trocava amassas no colo do seu negão.

Coloquei a língua pra fora e senti o gosto de chão dos seus pezinhos, que estavam descalços pela casa esse tempo todo. Os aspargos que me desculpem, mas pra mim aquele sabor de chão nos pés era a coisa mais afrodisíaca do mundo. A raiva não havia desaparecido, mas agora estava misturada com o tesão de servir a minha esposa.

Ficamos nessa posição por alguns minutos, quando Sofia me chutou para trás e saiu do colo do 25.

- Levantem, vocês dois. - Ela disse. - Agora abaixa as calças, vermezinho.

Sem pensar muito, eu a obedeci. Abaixando as calças e a cueca para expor o meu pau preso na castidade. 

- Quer ver uma coisa legal? - Ela perguntou pra mim.

Sem me esperar responder, ela ficou de joelhos e desabotoou o cinto do nº 25, abaixando suas calças e revelando seu enorme pau negro, que estava livre, leve e solto. Ela olhou para a minha cara espantada e deu risada, enquanto apertava as bolas do 25, que gemeu um pouco, mas sorriu de tesão.

Sofia me trouxe para o lado dele e puxou a chave presa no seu colar, para me destrancar da gaiola. Ela agora segurava um pau em cada mão, e dava risada do meu.

- Agora você entende?



Humilhado, eu nada respondi, e ela inclinou a cabeça para o nº 25 e começou a chupar suas bolas. Depois, correu sua língua por toda a extensão do pau dele, até chegar à cabeça e introduzi-lo na boca, começando a chupar vigorosamente. Com a mão direita, ela me punhetava.


Logo, meu pau também ficou duro, como não havia ficado nos últimos dois meses. Aliás, ele parecia até um pouco menor depois de tanto tempo preso.

Ela chupou o seu negão pelo que pareceu uma eternidade, mas que na verdade devem ter sido apenas alguns segundos. Quando, para a minha surpresa, ela se virou para mim e começou a chupar o meu pau.

Desde que chegamos na Ilha, há dois anos, minha mulher disse que eu nunca mais receberia um oral na vida, pois isso não era privilégio pra um escravo. Agora que ela finalmente quebrara sua promessa, eu estava delirando com aquela boca quente e macia passando pelo meu pau. Tudo bem que ela estava úmida com o pau do outro homem, mas no momento isso não importava. No momento, o que importava era não gozar sem permissão.

Foi difícil, mas eu consegui. Sofia se levantou e me deu um beijão na boca, me fazendo sentir o gosto daqueles pré-gozos misturados. Era a primeira vez que eu sentia o gosto de outro homem na boca, e era bem diferente do meu, que eu aprendera a gostar. Mesmo assim, eu a beijava, cheio de tesão. 

Ela afastou a cabeça e olhou pra mim, cheia de tesão:

- Você quer me ver fodendo outro homem?

Ainda sem fala, eu acenei que não com a cabeça.

- Você vai reclamar de algo se eu foder outro homem?

Humilhado, eu me lembrei do discurso que ela me dera mais cedo. De olhos fechados e dentes cerrados, eu acenei que não com a cabeça. Sofia sorriu e me deu um selinho, sussurando no meu ouvido:

- Objeto.

Ela então pegou o outro homem pela mão e saiu em direção ao quarto. Sem saber o que fazer, eu comecei a segui-los, mas ela me parou.

- Não. Você tem uma bagunça para limpar.

Eu olhei para o chão sujo de flan e cacos de vidro, e assenti. Ela ia andando novamente, mas parou para olhar pra trás.

- Ah, estou sem tempo para prendê-lo. Mas eu confio que você não vai fazer nada. Ou eu saberei.

Finalmente eles me deixaram, e eu ouvi a porta do quarto se fechando e sendo trancada. Peguei a vassoura e o pano, e depois de limpar todo chão, segui curioso em direção ao quarto.

Do lado de fora da porta, estava a calcinha dela, que estava toda molhadinha dos fluidos dela. Me abaixei e trouxe a calcinha para o meu rosto, onde eu podia cheirá-la e lambê-la, desesperado, como se fosse o último copo d'água no meio do deserto.

Comecei a tocar meu pau, mas me lembrei do que ela falou. Ela saberia. E assim, sem nennuma ameaça ou promessa de recompensa por obedecê-la, eu desisti de me masturbar. 

Em vez disso, continuei lambendo a calcinha, do lado de fora do quarto. De onde eu não podia ver nada, mas podia ouvir tudo. E eu ouvia a minha esposa gozando no pau do meu chefe.



CONTINUA

4 comentários:

  1. Espero que gostem dessa parte, porque foi um dos capítulos que eu mais senti tesão em escrever em todo o blog. Tentei imprimir nele o realismo de um homem em conflito, que finalmente conclui o seu adestramento, transformando-se em um objeto da esposa.

    Para mim, esse é o conto mais excitante do blog depois de "A Nova Secretária" (o meu favorito). Não deixem de dar sua opinião, porque meu objetivo aqui é compartilhar com vocês um pouco das fantasias que tenho. Obrigado a todos que me acompanham e vejo vocês no próximo capítulo!

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  2. Blog foi abandonado de vez Então?

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