Quando se mora em uma fraternidade com outras seis garotas, é difícil arranjar um horário silencioso para estudar. Por isso, eu sempre gostei das noites de sexta-feira. Era o momento em que todas as garotas estavam fora de casa. Algumas viajavam pra casa, outras saíam com seus namorados ou iam para festas. Normalmente, Thaís estava nesse último grupo, mas esse não era o caso hoje.
Thaís estava com Rafael, o calouro que ela premiara em nosso trote particular. Já fazia uma semana, mas aquela noite não me saía da cabeça. Rafael se provara o mais submisso de todos quando lambeu os meus pés. Os motivos que o levaram a se submeter desse jeito ainda não estavam claros para mim.
Quando eu senti sua língua quente na minha solinha, minha primeira impressão foi de que ele realmente queria me venerar, procurando me agradar a todo custo. Porém, depois de algumas pesquisas na internet, eu descobri o significado de podolatria. Talvez Rafael fosse apenas uma dessas pessoas que tinha tesão por pés, e os meus tenham sido apenas parte do seu fetiche.
Mas o que leva uma pessoa a gostar de pés? Eu me peguei olhando para o meu par de tênis, ao lado da cama. Puxei-os para o nariz e dei uma boa cheirada. Só o que veio foi um cheiro forte de queijo, que me deixou um pouco enjoada.
Ainda estava com o tênis no nariz, quando fui surpreendida com um barulho. Pulei da cadeira, como se alguém tivesse me pego fazendo coisa errada, mas logo vi que era só o meu celular tocando. Olhei na tela e vi que a ligação era da Thaís.
Ela estava jantando com o Rafael agora mesmo, e me ligou pedindo para que eu os acompanhasse... no motel.
- Amiga, você é doida?! Eu nunca fui no motel!
- Sempre tem uma primeira vez, Ju.
- Mas essa noite é de vocês dois. Eu estaria me metendo.
- Mas eu não me importo, não seria minha primeira vez com outra garota. E o Rafael também não liga.
- Não sei, amiga...
- Olha só, eu vou desligar e te mandar uma foto pra você pensar na proposta, pode ser?
Ela desligou na minha cara e, alguns segundos depois, mandou uma foto. Era uma foto do Rafael, ao lado da mesa de jantar, de joelhos, com as mãos cruzadas e cabeça baixa, numa posição de quem estava implorando. Não pude deixar de sentir um calor no meio das minhas pernas. Embaixo, Thaís digitou:
"O Rafa não só não se importa, como tá implorando pela sua presença."
" E você não se importaria, miga?" Eu perguntei.
"Não se preocupe comigo. Hoje eu não quero transar. Hoje eu quero dominar."
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Saí para encontrá-los, quando me deparei com um belo carro de luxo estacionado na frente da nossa fraternidade. Rafael dirigia uma Mercedes! Quando me aproximei, ele saiu do carro e veio me cumprimentar.
Me olhou da cabeça aos pés, começando pelos meus cabelos lisos e meu rosto maquiado, passando pela minha blusinha branca, minha sainha preta e parando nos meus saltos pretos, que deixavam meus dedinhos à mostra. Ele se conteve pra não ficar encarando por muito tempo, mas eu percebi seu olhar de admiração.
- Boa noite, princesa. Você está linda! - Ele me disse, com um beijo no rosto.
- E você tem bons olhos. - Eu disse, tentando dar um sorriso debochado pra ele.
Envergonhado, ele abaixou a cabeça e abriu a porta de trás do carro para mim. Depois de me acomodar, ele voltou para o seu banco, pronto para dar partida no carro.
- Espere, Rafa! - Eu disse.
- Algum problema, Júlia? - Ele olhou para trás.
- Eu tenho uma coisa pra você... - Abrindo a bolsa, eu puxei o meu par de meias usadas e os entreguei a ele. - Será que você podia ser um anjo e limpar pra mim, enquanto dirige?
Rafael olhou para o meu par de meias brancas, que estavam sujinhas de preto na sola. Apesar do olhar nervoso, ele tentou disfarçar com um sorriso.
- Claro, princesa!
- Abre a boquinha então... - Eu enfiei as meias na sua boca. - Pronto! Eu estive andando descalça pela casa, então você vai ter que chupar bem. Eu quero vê-las branquinhas quando chegarmos, capitche?
- Fffim, Fffúlia! - Ele respondeu, com a boca cheia.
Nesse momento, eu e a Thaís não conseguimos conter as risadas.
- Ju, você é muito malvada! Amei! - Disse Thaís, com um sorriso no rosto.
Conversamos no carro enquanto seguíamos viagem. Quer dizer, no caso, eu e Thaís conversamos. Ocasionalmente, Rafael acenava que sim com a cabeça. Estávamos no meio do papo animado, quando me dei conta que estávamos parados em uma fila de carros.
- O que houve, Rafa?
- Bfffitz.
- O quê? - Perguntou Thaís.
- Acho que ele quis dizer blitz no idioma dos escravos.
Nós duas rimos novamente. A fila andou e, para desespero de Rafael, ele foi parado na blitz. O policial pediu que ele abaixasse o vidro do carro:
- Boa noite, jovens.
- Boa noite! - Respondemos nós duas, enquanto Rafael só assentiu com a cabeça e entregou os documentos do carro.
- Voltando de alguma festa? - Perguntou o policial, enquanto checava os documentos.
- Não, senhor. A nossa noite só começou. - Disse Thaís, colocando a mão na perna de Rafael.
Rafael e o policial tiveram a mesma reação de arregalar os olhos, mas o oficial logo voltou à ter compostura.
- Eu não vou tomar muito tempo então. Só preciso que você faça o bafômetro pra mim, rapaz. - Ele disse, estendendo o aparelho para Rafael.
Ele olhou desesperado para o policial e depois para nós, como que pedindo ajuda. O oficial logo notou seu nervosismo.
- Você está quieto, rapaz. Por acaso ingeriu alguma bebida alcóolica hoje?
Thaís tentou ajudá-lo:
- Ele é só meio tímido, senhor. Mas eu lhe garanto que ele não botou uma gota de álcool na boca.
- Vamos lá, calouro. Você tá atrasando todo mundo - Eu disse.
Pelo modo como eu o chamei de calouro, ele entendeu que havia sido uma ordem. Respirando fundo, ele abriu a boca e puxou de lá as minhas meias, entregando-as para mim.
O policial agora estava mais confuso do que nunca. Ele olhava para cada um de nós, esperando uma explicação plausível. Em vez disso, Thaís apenas deu de ombros.
- Desculpe a demora, senhor. - Disse Rafael, puxando para si o bafômetro e fazendo o teste.
Sem falar nada, o policial conferiu o resultado negativo e entregou os documentos de volta para Rafael. Eu também aproveitei para entregá-lo novamente as minhas meias.
- Ainda estão sujas.
Rafael assentiu com a cabeça e colocou-as de novo na boca. Cumprimentou o policial, que seguia sem falar nada, e deu partida no carro, seguindo para o motel. Nós duas ríamos descontroladamente enquanto o rosto do nosso escravo ficava vermelho de vergonha.
CONTINUA...
Olá, amigos adoradores das mulheres! Queria agradecer aos que acompanham o blog pela paciência. Tentarei escrever capítulos mais curtos, como o de hoje, de modo a sempre atualizar a história.
ResponderEliminarApesar de ter sido breve, pudemos ver mais um pouco de humilhação e podolatria. Eu comecei a trilhar o caminho do Femdom a partir da podolatria, e creio que muitos aqui também. Aos amantes de dominação mais pesada, aguardem o próximo capítulo...
Muito obrigado pela sua dedicação! Mais um conto com a qualidade que nos habituou, com podolatria e humilhação, como eu adoro. Fico à espera do próximo e continuarei a vir aqui!
ResponderEliminarAdoramos Femdom e todas suas variações. Quanto mais Femdom, mais mulheres assertivas e dominadoras, melhor !!
ResponderEliminarEsperando a continuação, muito boa a história.
ResponderEliminarDesistiu do blog ?
ResponderEliminarOlá, amigos. Gostaria de desculpa pela demora nas postagens, mas é porque este tem sido um ano difícil para me dedicar à escrita. Como meu objetivo maior no blog é venerar a figura feminina, sinto que escrever apressadamente seria um desserviço a estas Deusas que nos têm a seus pés. Assim, peço um pouco mais de paciência e informo que no final do ano terei tempo de sobra para escrever e continuarmos a nossa jornada de submissão. Obrigado pela compreensão!
ResponderEliminarTony, faz um Femdom sobre uma irmã e um irmão jovens, que tenha muita inversão de papeis, adoro incesto e inversão, seria muito gostoso ver um conto desses já que não existe contos que misturam esses dois temas
ResponderEliminarContinua pffff
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