Quando planejei a viagem ao Caribe, imaginei uma chance de me aproximar de Ana, tanto física quanto emocionalmente. O que eu não tinha previsto era que terminaria meus dias carregando cadeiras de praia para ela e seu namorado. Eu tinha que fazer malabarismo para carregar três cadeiras, mais o guarda-sol e a bolsa de Ana.
Thomas se recusava até mesmo a carregar sua própria cadeira. Quando eu reclamei disso, Ana sugeriu que eu levasse apenas duas cadeiras e sentasse no chão. Eu me sentia frustrado com o fato de ela não me apoiar. Talvez ainda estivesse ressentida com o caso que eu tive.
Voltando da praia, não conseguimos achar um chuveiro para molhar nossos pés. Foi então que Ana teve a perversa ideia de me fazer lamber os dela, para tirar a areia. Eu protestei, pois não estava nada disposto a me humilhar no meio da rua. Porém, não fui capaz de amolecer seu coração. Escorando-se em um muro baixo, ela sentenciou:
- Se você não se atirar no chão agora, eu te deixo preso por mais uma semana.
Meu corpo agiu antes que eu pudesse pensar em retrucar. Era como se meu pênis, ameaçado, tivesse engatilhado um reflexo de obediência em mim. Quando dei por mim, minha língua já passeava pelos pés sujos de areia da minha esposa. Larguei as cadeiras ali mesmo no chão da calçada.
Felizmente, era um final de tarde em uma rua residencial, de pouco movimento, à beira da mata que ficava antes da praia. Mesmo assim, qualquer pessoa podia nos ver da janela de suas casas. Meu consolo era pensar que eu não conhecia nenhuma daquelas pessoas.
O gosto de areia já era familiar da outra tarde na praia, mas não deixava de ser menos nojenta por isso. Eu tentava não pensar no gosto, e sim que estava adorando aqueles pés suculentos. Claro, também pensava em ter meu pênis liberado mais cedo.
Ouvi um casal de idosos passando por nós e dando risada da situação, mas eles não nos incomodaram. Na verdade, quem me incomodou foi o namorado da minha mulher.
- Quem sabe depois ele pode limpar os meus também.
- Eca! Nem pensar! Está fora de questão! - Respondeu Ana, veementemente.
- Calma, calma. Eu só tava brincando. - Disse Tom, dando risada.
Ainda bem que Ana decidiu intervir a meu favor, pois era uma coisa que eu não faria nem morto. Aguentaria a punição que fosse, mas não me degradaria tanto pelo meu rival.
Sentia que Thomas ainda me odiava pelo fato de eu ter dormido com a sua mulher, e isso me fazia me sentir melhor comigo mesmo. Não estava fazendo nada daquilo por ele, mas sim pela minha mulher.
----------------------
O sol já tinha se posto quando nós três voltamos à cabine do navio, para nos arrumarmos pra janta. Ana se serviu de um pouco de vinho branco e disse que ia tomar banho. Thomas se voluntariou para acompanhá-la, mas, para surpresa dela (e minha também), ela disse que queria tomar banho comigo.
Thomas saiu para tomar banho na outra cabine (aquela que eu tinha alugado), deixando-me a sós com a minha mulher. Ela pediu que eu servisse um pouco de vinho branco pra nós e, por falta de taças, eu servi dois copos.
Fomos até o banheiro, onde ela mandou que tirasse sua canga e bíquini. Também me despi, mas ela disse que primeiro eu iria esfregá-la pelo lado de fora da banheira. Larguei o copo e fui obedecer o seu comando, começando pelas costas.
Ana estava com um ar diferente. Um ar pensativo.
- Algum problema, Ana?
- Você tá feliz com o jeito que eu te trato?
- Na verdade não... Eu me sinto um intruso no relacionamento de vocês. - Eu disse, depois de respirar fundo e tomar coragem.
- Eu entendo o seu lado. Mas você deve entender que me magoou muito, né? Eu preciso de um tempo para confiar em você de novo.
- Sim, mas eu te asseguro que foi a primeira e última vez.
- Essa é a palavra, Gui: segurança. É o que eu sempre tive contigo, e é o que quero ter de novo. Essa ideia toda de castidade é muito excitante, não vou mentir. Mas o que eu quero é ter o meu marido novamente focado em mim.
- Eu entendo.
- Sei que é estranho me ver com outros homens, mas te garanto que nenhum deles é uma ameaça a você. Tanto que, depois que você entendeu minhas necessidades, eu te contei de cada um deles. E acho que no fundo... você se excita com isso também.
- Claro que não, mas eu tolero.
- Pensa bem, Carlos. Eu vejo o seu olhar de tesão quando eu te conto das minhas noitadas. Aposto que você se masturba em segredo quando eu saio pra um encontro, não é?
O meu silêncio falou por mim. Ana sorriu pra mim:
- Não se sinta mal por isso. Cada um tem os seus fetiches. O seu é de ser um macho beta, que se masturba só de pensar na esposa sendo comida por um macho alfa. Pelo menos agora eu vou cortar um pouco o seu hábito de se masturbar.
Eu arregalei os olhos:
- Por quanto tempo você quer manter esse negócio de castidade?
- Até eu enjoar, querido. E agora, mais alguma coisa que queira me perguntar?
- Sim... Você não pretende tornar públicas essas suas traições quando voltarmos, né?
- Ah amor, isso é só uma brincadeira daqui, porque ninguém nos conhece. Lá em Curitiba, eu continuarei sendo discreta na sua frente... Mas você sabe que a cidade inteira já te conhece como corno.
- Contanto que eles pensem que é pelas minhas costas, está tudo bem.
Ana sorriu mais uma vez:
- Viu só como você tá acostumado? E pode ficar tranquilo que minha relação com o Tom é estritamente carnal. Assim que o navio atracar, eu termino com ele.
----------------------
Depois da janta, nós três voltamos à cabine. Thomas sentou na cama e Ana logo foi para o seu colo. Os dois começaram no maior amasso e eu novamente me senti deslocado. Ana percebeu e me disse para tirar a roupa e colocar a coleira.
Novamente movido por uma força que eu desconheci, eu acatei seu pedido. Ambos estavam completamente vestidos, enquanto eu estava nu, a não ser pela coleira rosa e o cinto de castidade. Quando Ana viu que eu estava pronto, estalou os dedos e apontou para seus saltos.
De algum modo, entendi o recado e me coloquei de joelhos para tirá-los. É difícil admitir, mas eu estava morrendo de tesão ao ver minha mulher nos braços de outro. Como não podia me tocar para aliviar a tensão, resolvi segurar o pé de minha esposa e lambê-lo.
Agora que eu era um homem eunuco, os pés viraram minha válvula de escape para todo o tesão. Nunca antes eu havia percebido quão macios e suculentos eles eram. Minha esposa devia se esforçar muito para mantê-los assim e era justo que eu retribuísse isso, adorando-os.
Ana parecia ter gostado da minha iniciativa, pois não se opôs aos meus carinhos. Thomas então a levantou e tirou as roupas da minha mulher, deixando-a somente de meia calça. Ela, por sua vez, abaixou as calças de Thomas e começou a chupar o seu pau com determinação.
Thomas fechava os olhos em êxtase, e eu observava tudo em um misto de inveja e excitação. Minha esposa era boqueteira profissional, e eu a vi ir até o fundo daquele pau grande. De repente, ela olhou pra mim e sorriu:
- Calma, Gui, eu não me esqueci de você.
Dito isso, ela se desgrudou do pênis para vir me beijar na boca. Eu senti aquele gosto de pau, mas tentei ignorá-lo. Foquei apenas no beijo delicioso da minha mulher.
- Você é o melhor marido do mundo! Quero que participe disso. Espera um pouco... - Ela olhou ao redor no quarto. - Tive uma ideia, me segue.
Ela então se sentou na cadeira e mandou que eu deitasse no chão sob a cadeira e de frente pra ela. Chamou Thomas pra perto e começou a chupá-lo ali mesmo, logo em cima de mim. Eu fiquei com uma visão privilegiada daquele boquete, mas isso vinha com um preço: minha esposa babava muito durante o sexo oral.
Toda aquela saliva misturada com pré-gozo caía na minha cara e eu me perguntei se Ana sabia disso, o que ela logo confirmou:
- Abre a boca, corninho!
Temeroso do que vinha, eu obedeci. Ela então se abaixou e cuspiu na minha cara, me lambuzando de sêmen e saliva. Parte entrou na minha boca, parte se espalhou pelo meu rosto.
- Pode engolir e agradecer: é o sêmen de um macho alfa!
Mesmo que não quisesse, eu engoli a porra. Pelo menos eu tive tempo de me adaptar ao gosto durante a viagem. Se antes tinha ânsia de vômito, agora tolerava o gosto. Ana tinha razão: eu havia me transformado num macho beta, totalmente submisso.
Ela continuou chupando enquanto Thomas puxava seus cabelos.
Ela continuou chupando enquanto Thomas puxava seus cabelos.
Até que por fim, com um gemido, Thomas descarregou sua ejaculação na boca da minha esposa. Ela se abaixou e abriu a boca, deixando escorrer toda aquela mistura de gozo e baba.
Apesar da humilhação de ter que engolir aquilo, eu estava feliz porque finalmente chegaria a minha vez. Olhei esperançoso para Ana, mas ela apenas disse:
- Tô cansada, amor. Quem sabe amanhã de manhã...
Ela levantou-se para deitar na cama e Thomas foi logo atrás, dormir de conchinha com ele. Sem forças, passei a noite deitado no chão, com rosto sujo de porra, refletindo sobre a minha perspectiva de futuro.
----------------------
A manhã seguinte chegou e com ele, o dia de se despedir do navio Shackelton, que nos largou em Pernambuco, de onde pegaríamos vôo para Curitiba no dia seguinte. Como eu esperava, Ana acordou sem clima para transar comigo. A nossa viagem estava chegando ao seu fim sem que tivéssemos transado entre nós uma única vez.
Quando atracamos, Ana quis passar na cabine de Thomas para se despedir. Ela me chamou para ir junto, mas preferi esperá-la com as malas do lado de fora do navio. Foi esperando no porto que avistei Marina ao longe.
Nós não conversávamos desde a noite que passamos juntos, mas mesmo assim ela se aproximou e me cumprimentou timidamente.
- Como você está? - Eu perguntei a ela.
- Um pouco melhor agora. Depois que eu admiti o que aconteceu, ele me contou das várias traições dele. Essa viagem serviu pra eu finalmente abrir os meus olhos. Peço desculpas por não ter te avisado antes que contaria. Foi algo espontâneo.
O fato de ela abrir a boca não me surpreendia. Marina era uma pessoa boa, que certamente ficou com peso no coração.
- Tudo bem, eu te entendo. Além do mais, eu e Ana já acertamos tudo agora.
- Ah, sério? Mas ela te contou do que fez, não? - Na mente inocente de Marina, aquela fora a primeira traição que sofri.
- Sim, mas nós perdoamos um ao outro.
- Gui... Você tem certeza disso? Será que o seu coração não quis lhe dizer algo diferente naquela noite?
Dito isso, ela segurou a minha mão. Olhei para os olhos de Marina. Ela era uma mulher linda, inteligente e, acima de tudo, nunca me trairia. Eu percebi que relações extraconjugais não eram sua praia. Ela seria a esposa perfeita... Mas por que então eu não sentia mais atração por ela?
Antes que eu pudesse dizer algo, meu celular vibrou no bolso. Agora que estávamos atracados no Brasil, ele finalmente recebera as mensagens dos últimos 10 dias. Puxei rapidamente e a primeira mensagem que aparecia era da Jéssica, minha filha mais velha.
"Pai, não esquece de ligar quando chegar. A gente tá morrendo de saudade. Não esquece da gente na próxima viagem"
Em anexo, ela mandou uma foto nossa da viagem ao Rio de Janeiro, em que estávamos eu, Ana, Jéssica e Sofia. Todos tomando sorvete e sorrindo. Percebi que eu não podia viver sem aquelas pequenas coisas.
Marina não pôde deixar de ver a foto também. Agora seu tom era de arrependimento:
- Me desculpa, Gui. É que eu ando tão sozinha que acabo falando essas besteiras.
Eu a abracei e disse:
- Você vai encontrar alguém, Marina. Você é linda, por dentro e por fora. Merece alguém muito melhor.
Ela sorriu, mas logo sua expressão mudou. Ela estava agora com o olhar fixo para algo que acontecia atrás de mim. Virei-me para ver, e lá estavam Ana e Thomas. Os dois estavam agarrados, trocando um beijo demorado, de língua. Eles deviam ter acabado de sair do navio e estavam se despedindo.
Marina já estava espantada, mas quando viu meu rosto tranquilo ficou boquiaberta. Eu estava desconfortável, não sabia o que dizer. Na verdade, nada que eu dissesse remendaria a situação.
Ana se despediu de Thomas, que partiu por outro caminho para nos evitar. Minha esposa veio em direção a mim e Marina e me cumprimentou com um abraço no pescoço e um beijo na bochecha.
- Amor, vamos pra não perder o táxi. - Em seguida, sorriu para Marina. - Tchau Marina, foi um prazer viajar com você.
Marina continuava boquiaberta e não respondeu. Desconfortável, eu me despedi com um aceno de cabeça e me afastei de mãos dadas com Ana, que disse no meu ouvido:
- Não se preocupe, amor. Nossa viagem ainda não acabou. O Tom me deixou tão excitada que assim que chegarmos no hotel, eu quero te usar.
Meu coração não mentia para mim: eu estava com a mulher que amava. Olhei para trás e me despedi de Marina com um olhar de que estava tudo certo. Depois disso, nunca mais olhei para trás.
Fim
Oi..
ResponderEliminarÓtimo conta .excitante provocante é criativo...deixa a fantasia voar é imaginarmos homens dominados... apesar de eu gostar de ser dominada. Gosto de contos de homens submissos
Obrigado pelo comentário, Ana! Continue acompanhando os contos, que em breve pretendo explorar a submissão feminina
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarTony, meus parabéns por mais esse delicioso e belíssimo conto. Fiquei muito emocionado em saber que haverá continuação do "Dominando meu meio-irmão", foi outro conto seu que li no CMC e na minha opinião é um dos melhores. Tô doido aqui pra ler a continuação kkkkkk e do jeito que você escreve bem já vi que vai ser um baita de um conto. Espero que o Carlos tenha sorte com a Laura, já que no final ela parece ter se apegado muito a ele.
ResponderEliminarValeu pelo apoio! Talvez a história se desenrole diferente do que você está esperando, mas é porque quero expandir o núcleo de personagens. Espero que goste da continuação.
Eliminar