Dia após dia recebia cantadas de forma insistente, mesmo após recusas. Renata se sentia observada pra onde quer que caminhasse pelo bar. Bastava chegar perto de uma mesa pra que as provocações começassem. Sentia-se como uma presa em uma toca de predadores.
Um dia, porém, Renata recebeu uma cantada diferente de todas as outras. Um homem gordo e solitário lhe entregou um guardanapo, para que fosse lido em privado. Nele, dizia:
“Pago 200 reais pelo par de meias que está usando agora.”
Ela não entendeu nada e achou se tratar de uma brincadeira sem sentido, mas olhou para o homem, que a encarava sério, com algum nervosismo. Ao final do turno, Renata recolheu sua generosa gorjeta e entregou-lhe um envelope fechado, contendo as meias que ela usara o dia inteiro.
- O que pretende fazer com isso?
De forma enigmática, o homem respondeu:
- O acordo continua valendo se não fizer perguntas.
E ela não fez. Por semanas, ela continuou vendendo suas meias para o homem pervertido, e com o tempo aprendeu que quanto mais suadas, maior a recompensa na próxima vez. Por mais que o homem tentasse manter a compostura, Renata sempre via um brilho em seu olhar no segundo em que olhava para o par de meias recebido.
Um certo dia, ela apareceu sem meias ao trabalho. O homem quis protestar, mas Renata o interrompeu:
- Hoje pensei em algo diferente. Meus pés estão me matando! Eles precisam de uma massagem...
O homem titubeou, mas ficou até o final da noite, quando sobraram apenas os dois no bar. Quando Renata terminou de limpar, sentou-se na mesa do bar e chamou o homem para tirar os seus sapatos.
Sentado em um banco, o homem desamarrou as suas botas, revelando os pezinhos de Renata, que estavam pintados de um esmalte preto.
- E então? Gostou?
- São... Perfeitos! Superam em muito a imaginação!
Renata riu da tolice do homem e decidiu testá-lo um pouco mais:
- Me desculpe! Meus pés devem estar com chulé, depois de usar os sapatos sem meia o dia inteiro...
O homem tomou seu pé em suas mãos e cheirou entre os dedinhos, fechando os olhos, como se estivesse aspirando a mais doce fragrância.
Renata estava ficando excitada com a servitude daquele homem e, sem pensar muito sobre isso, decidiu plantar as solas dos seus pés no rosto do homem. Pisou-lhe, como se fosse um tapete. No início, ela foi gentil, mas depois passou a esfregar mais vigorosamente as solas, deformando o rosto de seu tapete. Finalmente, usou seu dedinhos para empinar o nariz do homem, que prontamente respondeu:
- Oinc!
Renata gargalhou com a visão daquele homem poderoso imitando um porquinho. O homem, por sua vez, não perdeu tempo e começou a plantar beijos molhados nas solas de seus pés. Isto arrancou um suspiro de Renata, que nunca sequer havia recebido massagens nos pés de um homem, quem diria beijos.
Naquela noite, ela descobriu o quão excitante era ter uma língua passeando entre seus dedinhos. De certa forma, era melhor que ter a buceta chupada, pois ia além do prazer físico... Passava pelo prazer psicológico de ser adorada.
De repente, ela não se conteve mais. Abaixou sua calcinha e começou a acariciar suas partes íntimas ali mesmo, na frente do homem. Ele olhou para cima e ameaçou subir com beijos pela sua perna, mas Renata o empurrou para baixo, para voltar aos seus pés. Aquele momento era dela!
Renata continuou a se masturbar enquanto o homem lhe chupava os pés. E, ali mesmo, ela gozou, como nunca havia gozado antes!
Pela primeira vez, Renata se sentiu uma mulher de verdade. Ela nunca mais abaixaria a cabeça para caras machistas.
O homem a encarava de joelhos, com uma expressão de pedinte em seu rosto. Renata indicou que ele se levantasse, o que ele fez. Ainda sentada na mesa, ela retirou sua calça e sua cueca, revelando o pintinho duro que se apresentava por baixo. Tomando as bolas dele em sua mão direita, ela aproximou seu rosto e olhou para cima.
Com prazer, Renata viu a cara esperançosa do homem se transformar em uma expressão de dor, enquanto ela apertava as suas bolas com força. O homem grunhia, mas Renata procurou agir com frieza.
- Me ocorreu que eu nunca cheguei a perguntar seu nome.
- Meu nome é... Arrrrrgh!
Ela apertou mais forte suas bolas, fazendo uma verdadeira omelete com seus testículos.
- Não me importa. Seu nome agora é porquinho. E você vai contar que porra acabou de acontecer aqui.
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Depois que Renata descobriu sobre o Femdom, um novo mundo se abriu para ela. Usando da rede de contatos do seu porquinho, ela conheceu mais e mais pessoas do meio, entre dominadoras e submissos. Trilhou um longo caminho até se tornar Mistress Samara (um nome que escolhera para representar sua nova vida.
Descobriu clubes inteiramente dedicados à podolatria. Filas de submissos vinham rastejando para adorar seus pés. Pouco a pouco, ela foi descobrindo que um homem com tesão tinha poucos limites. Mistress Samara ficou conhecida por sempre conseguir as coisas do seu jeito. Até o mais fresco dos submissos terminava a noite implorando para receber uma chuva dourada.
Assim que surgiu a oportunidade, Mistress Samara fez com que o porquinho largasse sua esposa. Passou a viver com ele em seu apartamento de luxo, sem ter que gastar um centavo. Era lá que recebia seus submissos em sessão, mas também seus amantes. O porquinho tratava todos os seus convidados com nada além de respeito, porque sabia que só assim poderia ter momentos livres de seu cinto de castidade.
Mesmo assim, uma coisa os incomodava. O porquinho estava perdendo respeito na cidade, porque sua fama de corno aumentava. Isso era péssimo para os seus negócios, o que incomodava Mistress Samara, que não podia ter seu luxo ameaçado.
Foi então que Samara teve a ideia de um lugar diferente de todos os outros. Um lugar onde as dommes e os escravos poderiam ser livres para expressarem sua verdadeira identidade.
Samara já tomara posse de todos os bens do porquinho, então só teve que ir atrás de mais quatro dominadoras que fossem sócias nessa empreitada. Nasceu então a Ilha de Vênus, que se encontrava em águas internacionais, longe da jurisdição de qualquer país. Ali somente uma lei importava: a palavra das mulheres.
O negócio começou com 5 mulheres e 12 escravos, mas se expandiu com os anos, chegando agora a 30 mulheres e 60 escravos. Cada mulher tem domínio sobre a sua propriedade, o que inclui seus escravos. Porém, Mistress Samara é a autoridade máxima da ilha, e todos têm que respeitá-la.
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Depois de me contar toda essa história, o porquinho me conduziu até a sala de estar. A mansão de Samara era ainda mais luxuosa que a da minha esposa. Mesmo assim, tudo que vinha na minha cabeça era medo. O porquinho percebeu minhas pernas tremendo, e disse:
- Não se preocupe. A Senhora Samara nos faz sofrer, mas no final, você vai sair daqui pedindo mais.
- O que exatamente eu estou fazendo aqui?
Sofia só me dissera que eu ia passar alguns dias com a Sra Samara, sem me dar mais detalhes. O porquinho deu de ombros:
- Não tenho certeza, mas normalmente as esposas mandam seus maridos aqui quando querem um tempo a sós com os amantes. - Vendo minha expressão de tristeza, ele completou. - Não se preocupe. Você terá seu próprio tipo de prazer aqui. Pelo menos o prazer que nós, submissos, experimentamos.
Eu estava prestes a perguntar que tipo de prazer, mas de repente...
PLAFT!
Uma dor lancinante me atingiu nas costas, e eu me curvei para frente.
PLAFT! PLAFT!
Eu caí de quatro, gemendo de dor... De repente, lá estava ela, à minha frente, como uma verdadeira divindade...
A Sra Samara tinha um sorriso perverso no seu rosto:
- Vamos começar, número 57!