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quinta-feira, 23 de maio de 2019

Escravo das Veteranas - Capítulo II


Quando se mora em uma fraternidade com outras seis garotas, é difícil arranjar um horário silencioso para estudar. Por isso, eu sempre gostei das noites de sexta-feira. Era o momento em que todas as garotas estavam fora de casa. Algumas viajavam pra casa, outras saíam com seus namorados ou iam para festas. Normalmente, Thaís estava nesse último grupo, mas esse não era o caso hoje.

Thaís estava com Rafael, o calouro que ela premiara em nosso trote particular. Já fazia uma semana, mas aquela noite não me saía da cabeça. Rafael se provara o mais submisso de todos quando lambeu os meus pés. Os motivos que o levaram a se submeter desse jeito ainda não estavam claros para mim.  

Quando eu senti sua língua quente na minha solinha, minha primeira impressão foi de que ele realmente queria me venerar, procurando me agradar a todo custo. Porém, depois de algumas pesquisas na internet, eu descobri o significado de podolatria. Talvez Rafael fosse apenas uma dessas pessoas que tinha tesão por pés, e os meus tenham sido apenas parte do seu fetiche.

Mas o que leva uma pessoa a gostar de pés? Eu me peguei olhando para o meu par de tênis, ao lado da cama. Puxei-os para o nariz e dei uma boa cheirada. Só o que veio foi um cheiro forte de queijo, que me deixou um pouco enjoada.

Ainda estava com o tênis no nariz, quando fui surpreendida com um barulho. Pulei da cadeira, como se alguém tivesse me pego fazendo coisa errada, mas logo vi que era só o meu celular tocando. Olhei na tela e vi que a ligação era da Thaís.

Ela estava jantando com o Rafael agora mesmo, e me ligou pedindo para que eu os acompanhasse... no motel. 

- Amiga, você é doida?! Eu nunca fui no motel!

- Sempre tem uma primeira vez, Ju.

- Mas essa noite é de vocês dois. Eu estaria me metendo.

- Mas eu não me importo, não seria minha primeira vez com outra garota. E o Rafael também não liga.

- Não sei, amiga...

- Olha só, eu vou desligar e te mandar uma foto pra você pensar na proposta, pode ser?

Ela desligou na minha cara e, alguns segundos depois, mandou uma foto. Era uma foto do Rafael, ao lado da mesa de jantar, de joelhos, com as mãos cruzadas e cabeça baixa, numa posição de quem estava implorando. Não pude deixar de sentir um calor no meio das minhas pernas. Embaixo, Thaís digitou:

"O Rafa não só não se importa, como tá implorando pela sua presença."

" E você não se importaria, miga?" Eu perguntei.

"Não se preocupe comigo. Hoje eu não quero transar. Hoje eu quero dominar."

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Saí para encontrá-los, quando me deparei com um belo carro de luxo estacionado na frente da nossa fraternidade. Rafael dirigia uma Mercedes! Quando me aproximei, ele saiu do carro e veio me cumprimentar.

Me olhou da cabeça aos pés, começando pelos meus cabelos lisos e meu rosto maquiado, passando pela minha blusinha branca, minha sainha preta e parando nos meus saltos pretos, que deixavam meus dedinhos à mostra. Ele se conteve pra não ficar encarando por muito tempo, mas eu percebi seu olhar de admiração.

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- Boa noite, princesa. Você está linda! - Ele me disse, com um beijo no rosto.

- E você tem bons olhos. - Eu disse, tentando dar um sorriso debochado pra ele.

Envergonhado, ele abaixou a cabeça e abriu a porta de trás do carro para mim. Depois de me acomodar, ele voltou para o seu banco, pronto para dar partida no carro.

- Espere, Rafa! - Eu disse.

- Algum problema, Júlia? - Ele olhou para trás.

- Eu tenho uma coisa pra você... - Abrindo a bolsa, eu puxei o meu par de meias usadas e os entreguei a ele. - Será que você podia ser um anjo e limpar pra mim, enquanto dirige?

Rafael olhou para o meu par de meias brancas, que estavam sujinhas de preto na sola. Apesar do olhar nervoso, ele tentou disfarçar com um sorriso.

- Claro, princesa!

- Abre a boquinha então... - Eu enfiei as meias na sua boca. - Pronto! Eu estive andando descalça pela casa, então você vai ter que chupar bem. Eu quero vê-las branquinhas quando chegarmos, capitche?

- Fffim, Fffúlia! - Ele respondeu, com a boca cheia.

Nesse momento, eu e a Thaís não conseguimos conter as risadas.

- Ju, você é muito malvada! Amei! - Disse Thaís, com um sorriso no rosto.

Conversamos no carro enquanto seguíamos viagem. Quer dizer, no caso, eu e Thaís conversamos. Ocasionalmente, Rafael acenava que sim com a cabeça. Estávamos no meio do papo animado, quando me dei conta que estávamos parados em uma fila de carros.

- O que houve, Rafa?

- Bfffitz.

- O quê? - Perguntou Thaís.

- Acho que ele quis dizer blitz no idioma dos escravos. 

Nós duas rimos novamente. A fila andou e, para desespero de Rafael, ele foi parado na blitz. O policial pediu que ele abaixasse o vidro do carro:

- Boa noite, jovens. 

- Boa noite! - Respondemos nós duas, enquanto Rafael só assentiu com a cabeça e entregou os documentos do carro.

- Voltando de alguma festa? - Perguntou o policial, enquanto checava os documentos.

- Não, senhor. A nossa noite só começou. - Disse Thaís, colocando a mão na perna de Rafael.

Rafael e o policial tiveram a mesma reação de arregalar os olhos, mas o oficial logo voltou à ter compostura. 

- Eu não vou tomar muito tempo então. Só preciso que você faça o bafômetro pra mim, rapaz. - Ele disse, estendendo o aparelho para Rafael.

Ele olhou desesperado para o policial e depois para nós, como que pedindo ajuda. O oficial logo notou seu nervosismo.

- Você está quieto, rapaz. Por acaso ingeriu alguma bebida alcóolica hoje?

Thaís tentou ajudá-lo:

- Ele é só meio tímido, senhor. Mas eu lhe garanto que ele não botou uma gota de álcool na boca.

- Vamos lá, calouro. Você tá atrasando todo mundo - Eu disse.  

Pelo modo como eu o chamei de calouro, ele entendeu que havia sido uma ordem. Respirando fundo, ele abriu a boca e puxou de lá as minhas meias, entregando-as para mim.

O policial agora estava mais confuso do que nunca. Ele olhava para cada um de nós, esperando uma explicação plausível. Em vez disso, Thaís apenas deu de ombros.

- Desculpe a demora, senhor. - Disse Rafael, puxando para si o bafômetro e fazendo o teste.

Sem falar nada, o policial conferiu o resultado negativo e entregou os documentos de volta para Rafael.  Eu também aproveitei para entregá-lo novamente as minhas meias.

- Ainda estão sujas.

Rafael assentiu com a cabeça e colocou-as de novo na boca. Cumprimentou o policial, que seguia sem falar nada, e deu partida no carro, seguindo para o motel. Nós duas ríamos descontroladamente enquanto o rosto do nosso escravo ficava vermelho de vergonha.

CONTINUA...


terça-feira, 2 de abril de 2019

Escravo das Veteranas - Capítulo I



Depois de muita consideração, resolvi relatar alguns acontecimentos do meu período de faculdade. É uma história tão diferente que eu não os culparei se não acreditarem. Entretanto, eu posso garantir que os relatos são totalmente verídicos.

Meu nome é Júlia e, quando tudo começou, eu tinha 21 anos de idade e estava no 2º período de faculdade. Aqueles que passaram por essa fase da vida sabem como é drástica a mudança de um ano para outra.

Gradativamente, eu ia perdendo contato com minhas amizades da escola, que eram poucas, mas verdadeiras. Por sorte, depois de muito penar, encontrei meu lugar na sala: uma fraternidade de garotas.


O perfil delas era totalmente diferente do meu. Todas estavam acostumadas a serem garotas populares nas escolas, daquelas "malvadas" que abusavam dos garotos. Enquanto eu tinha um perfil mais reservado. Porém, eu estava cansada de ser a garota tímida e queria fazer parte do grupo das populares.


Por isso, comecei a cuidar mais da minha aparência. Sempre me considerei bonita de rosto, mas nesse ano eu me dediquei a cuidar do meu corpo. Comecei a comer mais saudável e malhar na academia, o que vinha fazendo resultados.


Eu tinha 1,67m de altura, pele clara, cabelos morenos compridos e lisos, olhos verdes, seios fartos. Agora, graças ao meu esforço, tinha uma bunda durinha e uma cintura fina. Tudo isso me ajudou a conquistar meu lugar na fraternidade.



Finalmente, chegara nossa vez de receber os novos calouros da faculdade. Meu curso era conhecido por planejar os trotes mais insanos, e as garotas populares não queriam ficar de fora dessa tradição. Quem teve a ideia do trote foi Helena, que era praticamente a líder da nossa fraternidade.

Por isso, em uma sexta-feira à noite, preparamos uma festa secreta na chácara de Helena, onde somente os 6 calouros mais gatos foram convidados a participar. Conforme eles chegavam e se deparavam com aquela turma de garotas bonitas, eles sorriam, acreditando que haviam tirado a sorte grande. Mal sabiam eles que aquela noite não seria tão fácil assim.

Assim que todos chegaram, Helena abaixou a música e fez o anúncio a todos:

- Atenção, calouros burros! Acho que vocês estão se perguntando porque os chamamos aqui hoje. A verdade é que vocês foram selecionados por uma de nós: a Thaís.

Os burburinhos entre eles eram de animação. Thaís era a guria mais gata do curso inteiro. Seus cabelos loiros e olhos azuis não deixavam esconder sua descendência alemã. Como se não bastasse, ela tinha um corpão, com bundinha empinada. E o principal: era muito safada.

Agora mesmo ela encarava os calouros com olhos de predadora, enquanto eles a admiravam. A multidão não a intimidava: pelo contrário, ela ansiava pelos olhares deles.

- Silêncio! - Helena restaurou a ordem. - Ela escolheu vocês porque, apesar de serem calouros inúteis, são os mais bonitos da sua turma. E a razão pela qual vocês foram convidados é muito simples: nos servir. Todo calouro deve naturalmente obedecer sua veterana, mas nós adicionamos uma recompensa aqui.
     "Vocês competirão entre si pelo título de calouro mais adestrado. Vocês devem atender aos caprichos de suas veteranas durante toda a noite. Ao final, aquele que a Thaís julgar mais obediente, ganha. E o ganhador..." Ela deu um sorriso maldoso "vai ganhar uma noite com a Thaís em um motel de luxo, com tudo pago com o dinheiro que sobrou da festa de hoje."

Os calouros foram à loucura! Uma chance de pegar a veterana mais gostosa logo na primeira semana era demais para eles.

- Vocês topam o desafio, calouros burros?

Todos concordaram, sem nem pensar duas vezes.

- Ótimo! Então a partir de agora vocês serão nossos súditos, e nós seremos suas princesas. Cada princesa escolherá um escravo. Súditos, alinhem-se aqui na frente para serem selecionados por nós. Podemos começar… por você, Júlia. 

Aquela desgraçada da Helena! Ela me escolheu primeiro só por saber que eu era a mais envergonhada de todas. Eu me sentia pouco à vontade com a ideia de mandar em alguém. Mesmo assim, eu fazia parte da fraternidade, então precisava participar. Portanto, mantive a compostura e fui à frente da linha de calouros, para analisá-los, um por um.

Thaís escolhera bem. Eram todos muito gatos. E estavam todos muito animados com a ideia. Alguns deles piscavam para mim, e eu escolhi me afastar desses galanteadores. Em vez disso, olhei para o calouro que parecia mais nervoso, olhando para baixo. Apontei para ele e perguntei:

- Você, qual o seu nome?

- Eu? É-é Rafael.

Ele parecia do tipo nervoso demais para me dar cantadas ou me causar problemas. Além disso, era um gatinho de cabelos castanhos e olhos castanhos. Apesar de estar nervosa, eu não podia transparecer, então, na minha voz mais firme, falei:

- Essa noite você é meu.

- Obrigado, princesa!

- Ajoelhe-se perante a sua veterana. - Gritou Helena, lá de atrás.

Ele fez como ordenado. Joana veio até mim com uma caixa aberta. Eu me sentia ainda menos à vontade com o que vinha a seguir. Tirei da caixa a coleira e a prendi no pescoço de Rafael. Joana tinha escrito nossos nomes nelas. No de Rafael constava: “Propriedade da Júlia”.

Terminado nosso ritual, puxei-o pela guia até um canto, enquanto as outras gurias selecionavam seus próprios escravos. Eu queria conhecer meu calouro.

- Quantos anos você tem?

- 19.

- Você parece muito novo para isso! - Eu tinha só 21 e não me sentia à vontade naquele ambiente. - Não se sente mal de ser tratado assim?

- Pra falar a verdade, não. Eu amo as mulheres. Não há nada que eu não faria por elas.

- Você sabe que não tem garantia que ela vai querer dormir com você, né?

- Eu sei, mas acho que consigo conquistá-la. Depois de conquistar você, é claro.

Ele parecia estranho, mas de um certo modo, eu achei fofo. Parecia ser tão ingênuo e fácil de abusar... Mas será que eu iria me aproveitar disso?

Finalmente, todas tinham escolhido seu escravo. Quer dizer, todas menos a Thaís, que somente observaria de fora, sendo imparcial. Helena chamou seu próprio escravo para falar:

- Escravo, quero que coloque a coroa na nossa rainha da noite.

O calouro, que acho que se chamava Artur, pegou a tiara de princesa da caixa e Joana e foi até Thaís, colocando-a na sua cabeça.

Eu sabia que Helena, narcisista como era, não se sentia nada à vontade declarando Thaís como a rainha. Mas ela não tinha essa audácia de deixar que uma competição determinasse quem passaria a noite com ela. Somente Thaís teve essa coragem, aquela que, para sorte dos guris, era a mais bonita de todas.

Agora coroada, Thaís anunciou:

- Declaro abertos os Jogos da Submissão!

As garotas aplaudiram, enquanto seguravam na mão a guia da coleira de seus novos escravos. Helena tomou a frente novamente:

- Bom, obviamente, vocês continuarão a nos servir bebidas. Teremos várias provas, que lhes darão a chance de provar o seu valor para nós e para a Rainha Thaís. A primeira prova começa agora. Alinhem-se de novo, com suas donas à frente.

Enquanto eles se ajeitavam, eu fui, como combinado, pegar a minha banana. Aos escravos, foram entregue camisinhas. As camisinhas eram daquelas que marcavam o comprimento em que foram estendidas. Os calouros tinham que colocar a camisinha na banana, podendo usar somente a boca. A regra era clara:

- Ganha aquele que tiver a garganta mais profunda. Começando… agora!

Mesmo contrariada, eu empunhei minha banana na cintura, fingindo ser um pênis. Enquanto isso, Rafael abria seu pacote de camisinha, mas estava tomando tempo demais na tarefa. Ele parecia não saber que a abertura ficava do lado. Em vez disso, tentava puxar os dois lados como se fosse abrir um chips.

Depois que finalmente entendeu o mecanismo, ele tirou a camisinha e a colocou na ponta da banana, mas, quando tentou empurrá-la com a boca, ela não descia.

Gabriela, que estava do meu lado, percebeu como ele estava atrapalhado:

- Meninas, acho que temos um virgem aqui.

Todas se viraram para rir do meu calouro, o que só o deixou mais nervoso. Não gostei de vê-lo sendo humilhado assim, então tentei acalmá-lo.

- Calma, Rafael, tá tudo bem! Você está tentando estender pelo lado errado. Vire a camisinha. 

Ele obedeceu e finalmente começou a engolir a banana para empurrar a camisinha para dentro. Ele parecia muito afobado.

- Relaxa, guri. Ninguém espera que você seja ótimo nisso.

Passado 1 minuto, Thaís anunciou que o tempo acabara. Quando Rafael tirou a boca da banana, percebi assustada que ele conseguira enfiar 9cm de camisinha. De fato, só o calouro de Helena o superou, mas porque pôs 15cm! Helena, claro, cantou vitória:

- Acho que o meu tem prática nisso!

Todas riram, mas Artur não parecia envergonhado. Na verdade, ele parecia orgulhoso com o serviço. Em particular, eu parabenizei o meu calouro:

- Você me surpreendeu, calouro. Ficou em segundo lugar.

- Obrigado, princesa! Eu falei que não estou aqui pra brincadeira.

A noite continuou e nós dançamos muito. Vi as garotas humilhando seus calouros, chamando-os de escravo, capacho ou cachorrinho, mas eu só conseguia chamar o meu de calouro.

Eles passaram por vários testes naquela noite. Um deles era ficar de quatro para que montássemos neles. Aquele que carregasse sua dona pela maior distância, vencia. Nessa prova, eu tive vantagem considerável sobre a Helena, porque era mais baixa. Sendo assim, meu calouro ganhou.

Depois, teve a competição de quem aguentava mais tapas na cara, quem engolia o cuspe de sua princesa e quem limpava melhor uma tigela de frutas amassadas, sem poder usar as mãos, colocada no chão. O calouro de Artur liderava a competição, mas o meu vinha logo atrás, determinado a me servir.

Chegamos então à ultima prova. Com todas sentadas, Helena anunciou:

- Essa será a prova final, que lhes dará muitos pontos com a Rainha Thaís. Depois disso, ela anunciará sua escolha. É uma prova simples, mas que resumirá bem tudo o que fizeram até aqui. Queremos que vocês consumem o ato máximo de submissão: escravos, queremos que beijem os pés de suas princesas!

A maioria dos calouros se recusou a obedecer, pois tinham vergonha da humilhação. O próprio calouro de Helena, que estava ganhando todas as provas, titubeou frente a esse desafio. Helena, que além de ser naturalmente dominante, estava potencializada pelo álcool, o fitou com um olhar irritado:

- Você ouviu, escravo: Beija. O. Meu. Pé.


Ela o puxou para baixo com a guia da coleira, até que ele ficasse de quatro. Desnorteado, o calouro Artur plantou um beijo em cada pé de Helena, que estava de sapatilhas. Todas as garotas caíram em gargalhadas com a cena, e eu podia ver até alguns calouros rindo do cara.

Já eu não conseguia rir, pois estava nervosa. Rafael me encarava com um olhar nervoso, de quem estava pronto pra fazer besteira. Eu queria dizer que ele não precisava fazer isso. Que a competição já estava ganha pelo outro calouro. Que eu morreria de vergonha com aquilo. Mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele se atirou ao chão.

Colocando-se de quatro, Rafael começou a beijar os meus pés. Diferentemente de Helena, eu tinha ido de saltos pra festa. Isso significava que àquela altura, eu tinha tirado os saltos pra dançar, e estava com os pezinhos sujos de andar descalça. Mas nada disso parecia importar para Rafael, que plantou um beijo em cada um de meus pés.


Eu estava pasma com a situação, mas as garotas riram e aplaudiram a atitude do meu calouro. Apesar disso, a competição já estava ganha, pois Thaís continuava olhando para o calouro Artur, que se saíra melhor nas outras provas e agora a aguardava de joelhos.


Dando conta dessa situação, Rafael fez o impensável. Depois de já ter ficado de joelhos, tornou-se a se abaixar para beijar os meus pés, agora repetidamente. Nesse momento, senti um calorão inexplicável subir pelo meu corpo.


Não sabia dizer se era o álcool, mas eu estava genuinamente excitada com aquela sensação nova. Mesmo tendo namorado no passado, eu nunca tive meus pés beijados. O sentimento de adoração era tanto que eu me senti uma verdadeira deusa.


Percebendo a situação, Joana sugeriu que ele estava fazendo amor com os meus pés. Todas gargalharam, menos eu. Não porque eu estava incomodada, mas sim porque eu estava em outro luga: eu me sentia nos céus enquanto recebia aqueles beijos molhados no peito dos pés.

Apesar de tudo isso, Thaís já comentava com as outras que escolheria Artur para passar a noite com ela. Foi então que eu olhei para o meu calouro. Admirada de todo seu esforço para vencer a competição, eu pensei no quanto ele ficaria desapontado quando soubesse o resultado.


Foi então que me ocorreu uma ideia. Puxando-o pela coleira, eu interrompi os seus beijos e deixei o seu rosto logo abaixo do meu, para sussurrar:


- Você quer mesmo ganhar essa prova, não é?


- Sim, princesa. Quero muito!


- Ótimo, então confie em mim. - Quando ele assentiu com a cabeça, eu o empurrei novamente pra baixo. Elevando a voz para que todos me ouvissem, eu disse: - Escravo, lamba os meus pés, que nem cachorrinho!


Com um olhar de agradecimento, ele assentiu e abaixou a cabeça, passando a lamber o peito do meu pé.

- Ooooooh! - As gurias exclamaram, espantadas.

Eu estava tão excitada... E ele parecia tão empolgado... Por isso, com um movimento arriscado, eu, que estava de pé, inclinei o meu pé para frente, ficando na ponta dos dedos. Puxando-o pela coleira, eu o guiei até a solinha do meu pé.


Minhas solinhas deviam estar nojentas de caminhar e dançar descalça pela casa, mas ele não parecia se importar. Percorria toda a minha sola com a sua língua. Não se limitou a uma lambida, parecia determinado a limpar toda a sujeira. 

Helena olhava incrédula. As outras gurias olhavam com inveja. Já Thaís mordia o lábio de tesão. E eu? Eu estava nas alturas! Havia descoberto os prazeres da dominação. A sensação daquela língua úmida refrescando meu pezinho era maravilhosa. Era a melhor massagem que eu poderia receber. Além disso, alimentava demais o meu ego. Agora sem medo, eu olhava para Helena, em desafio.

Percebendo meu olhar, Helena não se deu por satisfeita. Puxou o seu calouro, que estava de joelhos nos observando, para perto de si:

- Quero que faça o mesmo, capacho! Lamba os meus pés!

Com um olhar indignado, ele disse:

- Cai fora, maluca!

Todos riram muito, enquanto Artur se levantava e tirava a coleira. Helena ficara vermelha, em um misto de raiva e vergonha. 


Thaís então caminhou até mim e gentilmente roubou a guia da minha mão. Puxou Rafael pela coleira, o que, para minha tristeza, interrompeu sua massagem com a língua. Colocando Rafael de pé, Thaís disse:

- Você é doido de pedra, sabia disso? 


- Obrigado, rainha... - Ele disse, envergonhado.


- Mas até que você é fofo. - Puxando-o pela coleira, ela deu um selinho na boca dele.


Todos aplaudiram, com exceção de Helena, ainda emburrada. Mesmo assim, sem entender o porquê, eu não me sentia totalmente feliz com aquela cena.



CONTINUA...