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sexta-feira, 29 de junho de 2018

A Descoberta de Laura - Capítulo II



Certo dia, estava eu assistindo Netflix enquanto o Carlos varria a casa, quando me passou pela cabeça o rumo que nossa relação tomara nos últimos meses. Aquela festa fora um marco em nossas vidas. Foi quando Carlos resolveu seguir seus instintos e tornar-se meu capacho. A mim, era difícil entender como ele desfrutava tanto de sua submissão, só sabia que eu amava a minha condição de dominadora.

“Algumas pessoas nasceram para mandar, e outras para obedecer”, era o que eu sempre dizia a ele.

Foi então, em meio a esses pensamentos, que recebi uma mensagem da Jéssica pelo Whatsapp. Ela havia criado um grupo pra chamar as pessoas pro aniversário dela no sábado. Procurei na lista se tinha algum gatinho, quando me deparei com um nome que me surpreendeu. Claro que não deixaria de tirar proveito disso.

- Capacho, venha até aqui!

- Sim, senhora - Ele disse, enquanto vinha apressado se ajoelhar à minha frente. 

- Acabei de ver que fomos convidados pro aniversário da Jéssica, na sexta. Mas não sei se vou te deixar ir.

- Por que, minha senhora? Eu tenho me comportado bem. Por favor, me deixa ir, eu te imploro. - Ele dizia, enquanto beijava meus pés, suados depois da academia. Eu adorava essa sua forma de implorar.

- Tudo bem. Eu deixo você ir, mas vai ter que ser preso no cinto.

- Não é justo, senhora. Esse era o meu final de semana livre. Eu faço qualquer coisa.

- Qualquer coisa?

Eu apontei com a cabeça para os tênis de academia, que eu havia deixado ao meu lado. Além de fedidos, ele estavam meio sujos de terra. Carlos chegou a olhar pra mim de volta, como que pedindo misericórdia, mas eu não vacilei meu olhar. Então, sem que eu tivesse que falar nada, ele alcançou meu tênis e começou a limpá-lo com a língua.

- Quero que você deixe eles lustrando. Depois disso, vai arrumar meu quarto. Se fizer tudo direitinho, eu te solto pra ir na festa.

- Obrigado, senhora. 

Ele continuou lambendo e eu não pude deixar de rir daquela cena. Ter um garoto bonito daqueles lambendo os meus calçados fazia com que eu me sentisse poderosa.

Você realmente quer ir nessa festa, né? Nem consigo acreditar que você possa ser tão patético. - Vendo que ele estava triste, eu pisei um pouco na cabeça dele com meu pé descalço. - Mas não tem problema. Eu gosto que você seja assim.

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Finalmente, era o dia da festa. Carlos acordou mais radiante do que nunca, esperançoso com o que estava por vir. Já fazia algum tempo que ele e Jéssica estavam conversando mais. Sem dúvidas, essa aproximação era fruto do amadurecimento dele sob o meu comando. Carlos era uma pessoa mudada, que parou de matar aula e de andar com garotos imaturos.

Desde que eu o prendi na gaiola, ele vinha cultivando uma personalidade mais dócil, como se fosse um animalzinho castrado. Essa personalidade casava com a de Jéssica, a mais dócil de todas as garotas. Talvez seja hora de contar a vocês um pouco sobre ela. 

Assim como eu, Jéssica era a garota que todos os pais gostaria de ter: educada e inteligente. Eu e ela disputávamos o posto de maior CDF da turma. Somado a isso, ela ainda tinha sido agraciada com uma beleza invejável, que garantia um sucesso entre os guris. 



Estudávamos juntas desde pequenas, e sempre fomos melhores amigas. Sua personalidade amável e tímida (por vezes até submissa) casava com a minha agitada, de liderança. Juntas, formávamos uma dupla perfeita.

Era fácil entender a razão de Carlos ser tão apaixonado por ela. Por dentro, eu até sentia um pouco de ciúmes, pois acreditei por um tempo que eu havia me transformado na garota dos sonhos dele. Mas eu não pretendia ficar com ele e, à essa altura, já o havia perdoado. Queria o melhor para ele. Já que ele não podia com a melhor, talvez tivesse mais sorte com a segunda melhor.


Aquela seria a noite perfeita para ele tentar um movimento, não fosse pela punição que eu estava prestes a impôr.

Na manhã daquela sexta, recebemos as notas do nosso trabalho da faculdade. Como o assunto era chato e irrelevante pra minha formação, mandei que o Carlos fizesse o projeto por mim, além de fazer por ele. Quando recebemos as notas, ele tinha tirado 9, enquanto eu tirei 8.


Você, leitor, deve entender que esse tipo de desleixo não podia passar batido. Carlos havia feito seu trabalho com mais zelo do que o meu, e isso era inadmissível para um escravo. Eu não podia permitir que ele baixasse as minhas notas no curso, então tinha que aplicar uma punição.


Foi sob protestos que eu anunciei ao Carlos que não o libertaria do cinto de castidade para ir à festa. Ele contestou muito, mas no fim aceitou quando disse que era minha decisão final.


Eu me divertia em ver o sofrimento estampado em seu rosto. Não porque guardasse rancor dele pelos acontecimentos passados, mas porque era delicioso ter um homem aos meus pés.


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Era noite quando chegamos à festa de Jéssica. Carlos nos levou até lá e desceu do carro antes para abrir a porta pra mim. Pelos olhares desconfiados que recebemos das pessoas na rua, eu tive vontade de mandá-lo beijar meus pés ali mesmo, pra mostrar que não éramos namorados. Talvez outro dia.

Caminhamos até a casa de Jéssica. Na verdade, seria melhor chamar de mansão, pois ocupava quase o quarteirão inteiro e tinha 3 andares. Desnecessário dizer como Jéssica era bem de vida. Sua mãe era uma advogada de sucesso, uma figura pública na nossa cidade, que dividia a mansão com suas duas filhas: Jéssica e Sofia.

Entramos no lobby da mansão, que havia sido transformado em um verdadeiro salão de festas, com direito a luzes de led e DJ próprio. De longe, cumprimentei Sofia, a irmã mais nova de Jéssica, que estava rodeada pelo eu grupinho. Nunca fomos grandes amigas, pois ela é meio esnobe.

Já o que eu admirava na Jéssica era justamente a sua simplicidade. Ela tinha a vida dos sonhos e não se gabava disso. Como melhor amiga dela, também podia desfrutar um pouco desse luxo, como seus iates e casa na praia. Era uma vida totalmente diferente da minha, de classe média.

- Migaaa! - Antes que eu pudesse me virar, fui abraçada pelas costas. - É bom te ver! Já tava ficando entediada aqui.

Na escola, Jéssica não era tão extrovertida. Na verdade, eram raras as ocasiões em que ele bebia. Parece que a festa de 21 anos serviria para ela dar pt.

- Não dá pra comemorar seus 20 anos sem a best né, miga? - Eu disse, devolvendo o abraço.

Carlos ensaiou um cumprimento tímido para Jéessica e foi recebido com um beijo na bochecha.

- Que bom que veio também! Se me dá licença, eu vou roubar a Laura um pouco. Fique à vontade! 

- Não se esqueça de me devolver, se não a mãe dela me mata. - Carlos retrucou.

Jéssica riu efusivamente. Não foi tão engraçado assim.

Ela me puxou pela mão e me levou até o banheiro. Quando ficamos a sós, percebi que vinha papo sério por ali.

- Miga, preciso saber: você e o Carlos tão ficando? - Perguntou Jéssica, com insegurança na voz.

- Claro que não, miga. A gente só virou amigo, porque convivemos bastante.

- Tá, mas tem certeza que não rola um sentimento por trás? Quer dizer, eu nunca vi o Carlos tão cavalheiro como ele é com você.

"É porque eu carrego a chave para o pênis dele na minha tornozeleira", eu tive vontade de dizer.

- É porque ele mudou, gata. Ele amadureceu bastante. Parece que o suficiente pra te deixar com gostinho, né? - Eu disse, provocando.

O rosto de Jéssica só veio a confirmar:

- Tá tão na cara assim?

- Não, os garotos são tapados. Eles nunca sabem dizer.

- Que bom... Porque nem eu sei que sentimento é esse. Ele não é o tipo de garoto que eu costumo gostar, mas ao mesmo tempo eu sinto uma atração física...

- Ei, miga. Um crush não precisa ter razão pra existir. Eu digo pra você ir fundo. - Eu segurei nas mãos dela.

- Desculpa perguntar, mas... E o que ele fez contigo?

- Isso faz muito tempo. Ele já pediu desculpas. 

Jéssica me abraçou e voltou pra festa, pronta pra dar em cima de um homem castrado. Será que eu era uma amiga ruim?

Passadas algumas horas da festa, eu estava dançando, quando avistei de longe o Carlos trocando uma ideia com a Jéssica. Notei que ela já não escondia mais o jogo, e dava todos os sinais que estava com tesão: enrolava o cabelo, fazia contato visual e tocava nele a cada risada. 

Só tinha um pequeno detalhe que impedia Carlos de tomar iniciativa: o seu pênis enjaulado. Ele estava na corda bamba, mas logo não teria que se preocupar com isso, pois Jéssica, enfim, não se conteve. Tomando seu rosto entre as mãos, começou a beijá-lo.

Tinha poucas pessoas ao redor para incomodá-los, mas eu vi a cena. Vi como eles trocaram um beijo demorado de 10 minutos. E vi quando Carlos deu uma desculpa qualquer para sair dali e vir conversar comigo.

- Você tem que reconsiderar, Laura! Eu tenho a chance da minha vida agora. - O desespero era nítido em sua voz. Para sua sorte, ninguém estava prestando atenção na gente.

- Deixa eu ver... Não.

- Por quê? Por que você gosta tanto de me ver sofrer?

- Não é isso, tolinho. É exatamente o oposto. Eu conheço os seus desejos como ninguém. Sei que você é apaixonado por ela, mas sei que também ama ser um pau mandado. Você não viveria sem uma mulher no comando.

- Então quer me comandar pra sempre? Mesmo que eu não queira mais?

Por muito tempo, pensei nisso. Eu me divertia bastante tendo um escravo, mas eventualmente a paixão do Carlos pela Jéssica ia ficar no caminho da diversão. Sabia que quando chegasse essa ocasião, teria que libertá-lo. Mas queria libertá-lo um homem novo, que não deixasse pra trás todo o meu treinamento.

- Errou de novo. Eu quero que você seja feliz com a Jéssica. Mas o único jeito de isso acontecer é sendo honesta com ela do princípio. Por isso, quero que conte a ela da sua condição de escravo. Lembre-se: você escolheu esse caminho quando jurou submissão a mim.

- Não é justo!

- O que não é justo? - Interrompeu Jéssica, que chegou de fininho por trás de nós.

Carlos estremeceu de susto, provavelmente se perguntando o quanto da conversa ela tinha ouvido. Como eu sabia que ela chegara há pouco, inventei uma desculpa para limpar a sua barra:

- Nada não, eu tava só pedindo pra ele me levar pra casa antes das 3h, porque tenho jogo de vôlei pela manhã.

- Não se preocupe. Eu vou devolvê-lo antes disso. - Ela disse sorrindo, enquanto piscava pra ele.

Agora foi a vez de Carlos ser puxado pela mão. Eu os observei de longe enquanto eles subiam as escadas, certamente em direção ao quarto de Jéssica.

Passaram-se mais uns 10 minutos para que Jéssica descesse as escadas apressadamente.  Ela estava com uma cara de quem tinha visto um fantasma. Procurou pelos arredores da festa, até me encontrar e me chamar de longe para acompanhá-la.

Ela me levou até o seu quarto e fechou a porta atrás de nós.

- Que porra é essa, Laura? - Ela começou, levantando o tom.

Ela apontava para sua cama king-size, onde eu vi um Carlos deitado, completamente nu e tapando sua partes íntimas com um travesseiro.

Era uma cena de filme de comédia e eu tive que me segurar para conter a risada, entretanto, Jéssica estava verdadeiramente nervosa. Em doze anos de convivência, eu nunca a vi soltar um palavrão. Tentei remediar a situação:

- Calma, Jéssica! Eu posso explicar. Ele tem um fetiche por...

- Isso eu já percebi, Laura! Ele me contou o que você fez com ele. O que eu quero saber é: por que ser tão cruel?

Fiquei sentida por estar sendo julgada pela minha melhor amiga. Justo ela que era incapaz de ficar brava com alguém. Então, contei a ela a verdade:

- Tudo começou como uma vingança pela humilhação que ele me fez passar. Mas depois que eu o perdoei, ele seguiu querendo ser meu cachorrinho. Na verdade, eu dei a ele a chance de retirar-se dessa condição e ele não quis. Ele gosta de ser abusado.

- E por que me deixou levá-lo pra cá desse jeito? Expô-lo dessa maneira?

- Eu só queria que você soubesse disso desde o início, pois esse assunto acabaria surgindo um dia. E, se for algo que você não aceite, não quero que se machuquem depois de meses de namoro.

Jéssica ficou calada por algum tempo, absorta em pensamentos. Por fim, virou-se pro Carlos:

- Isso é verdade, Carlos? Você gosta de ser abusado?

- Sim. É verdade, Jéssica. Eu gosto de ser submisso, não só na cama.

Fiquei contente com a resposta do Carlos. Era reconfortante ter um escravo que me defendesse. Mesmo que ele não quisesse ter passado isso, manteve-se leal. Vendo que a Jéssica estava ainda sem palavras, eu tomei a iniciativa:

- Escravo, dê à Jéssica o seu cartão de boas-vindas.

Assentindo, ele saiu da cama e caminhou de quatro até a Jéssica.

- Jéssica… posso beijar os seus pés?

Ela olhou pra mim incerta, mas eu acenei com a cabeça, o que a reconfortou:

- Se é o que você quer…

Mal ela terminou a frase e Carlos já havia se debruçado sobre os seus belos pés, beijando o peito deles. Naquele momento, Jéssica parecia mais do que nunca uma princesa. A cena daquela loira linda, que usava vestido longo e saltos, tendo os pés beijados, era excitante demais pra mim. Comecei a sentir minha calcinha ficando úmida.




Jéssica então foi até a cama dela sentar-se, e o Carlos, como bom cachorrinho, foi atrás dela. Beijava com avidez aqueles pezinhos. Sem dúvida, estava nos céus, pois finalmente alcançara o seu objeto de maior desejo. Mais do que nunca, aquela gaiolinha devia estar explodindo.

Já a Jéssica passou por vários estágios. Primeiro por desconforto, uma vez que sua personalidade bondosa sentia pena do Carlos se humilhando tanto. Depois passou a observar com curiosidade e, por fim, com prazer. 

- Ele faz uma ótima massagem também. - Eu disse.

- Tá certo. - Ela disse, ainda insegura. - Carlos, quer fazer uma massagem nos meus pés?

- Nada me deixaria mais feliz. E pode me chamar de escravo... 

Deu pra ver que Carlos já havia entrado em transe, pra ter coragem de dizer aquilo. Retirou os saltos da sua amada e, desesperadamente, lambeu a sola de seu pé, começando pelo calcanhar. Por reflexo, Jéssica puxou seu pé pra trás, rindo.

- Aaaai! Faz cócegas!

- Só no começo, miga. Depois fica bom. Confia em mim.

Com receio, ela esticou de novo o pé. Dessa vez, Carlos foi com mais calma, para não assustá-la. Começou plantando beijos molhados para acostumá-la com o toque. Quando viu que ela estava gostando, lambeu sua sola do calcanhar até os dedos.

Dessa vez, Jéssica parecia estar amando o tratamento. Logo isso se confirmou, quando ela levantou o vestido para começar a se masturbar, ainda por cima da calcinha. 

Eu estava espantada com a cena. Era como se ela não se lembrasse que eu estava ali. Mas ela não estava tão bêbada. Não, na verdade, Jéssica não se importava com a minha presença. Tanto que logo baixou a calcinha e revelou a sua buceta, rosadinha e toda depilada. Senti fluidos escorrendo da minha própria buceta só de ver a cena.

Ela olhou pro Carlos e disse:

- Quer ser meu escravo, não é? Então vamos ver se você chupa direitinho.

E assim ele o fez. Acostumado a anos de serviço na minha xoxota, Carlos levou Jéssica às alturas. Eu me perguntava se o som do DJ lá fora era capaz de encobrir seus gemidos. 



Eu já sentia rios escorrendo pela minha própria buceta, quando Jéssica se virou pra mim e disse, quase sem fôlego:

- Pode se tocar, Laura, eu sei que você tá excitada!

Mesmo que envergonhada, eu estava morrendo de tesão. Sem acreditar na minha própria cara de pau, eu levantei o meu vestido e finalmente tive um pouco de ação, começando a massagear minha amiga de baixo. 

Quando a Jéssica conseguia abrir os olhos, ela me encarava fixamente, mordendo os beiços, e eu retribuía. Era incrível ver uma garota tão certinha sendo tão safada na cama.

- Vai cachorrinho, NÃO PARA! AAAAAAAH…

Com as pernas tremendo, Jéssica liberou todo aquele líquido vaginal na cara do Carlos, lambuzando todo seu rosto. Não aguentando de tesão, eu gozei junto.

Ainda arfando, ela abriu os olhos, mas agora aquela garota safada havia desaparecido. Jéssica nos olhava com espanto, como que envergonhadapelo que acabara de acontecer. Nunca passaria pela sua cabeça receber sexo oral de um homem castrado, enquanto sua melhor amiga de infância observava tudo, se tocando. Era coisa demais pra ela processar.

Por isso, ela baixou a cabeça, pediu desculpas e saiu do quarto, nos deixando a sós.

Preocupado, Carlos vestiu-se rapidamente para ir atrás dela. Quando abriu a porta, não a encontrou, mas recebeu alguns olhares masculinos de respeito por ter levado duas mulheres para o quarto. Mal eles sabiam que ele nem mesmo tinha gozado. Mas no momento, isso parecia não importar ao Carlos.

Tudo que lhe importava era a impressão que tinha passado à Jéssica. Eu também estava me sentindo péssima, receosa de ter estragado tudo entre eles.

Não veríamos mais a Jéssica naquela noite.

Leia o terceiro capítulo clicando aqui


A Descoberta de Laura - Capítulo I


Edição revisada do primeiro capítulo originalmente publicado no blog Castidade Masculina Controlada, com o título:
"Dominando o meu meio-irmão"






Olá, amigos! Após ler vários relatos de femdom na internet, decidi compartilhar com vocês a história de como conquistei o meu próprio submisso. P
ara preservar a privacidade dos envolvidos, vou alterar os nomes, começando pelo meu próprio: você pode me chamar de Laura.

Eu tinha 20 anos no começo dessa história, e minha vida passava por uma enorme transformação. Filha de pais divorciados, eu estava para vivenciar um novo casamento da minha mãe. Apesar de ter uma boa relação com meu pai, foi com ela que eu criei um vínculo mais forte. Como filha única, sempre fui tratada como uma princesa: nunca recebi um não como resposta e era o centro das atenções. Mas tudo isso estava para mudar, pois estávamos nos mudando para a casa do meu padrasto, que também tinha um filho. Como se dividir a atenção da minha mãe já não fosse o bastante, o filho dele era ninguém menos do que o meu colega de turma irresponsável.

Embora eu não goste de julgar as pessoas, Carlos era o que se podia chamar de um caso perdido. Mesmo passando no vestibular para a mesma turma de Arquitetura que eu, era claro que ele não pertencia àquele lugar. Nascido em berço de ouro, com seu pai empresário, ele era o tipo de pessoa que não aproveitava as oportunidades que tinha. Nos dois anos de faculdade, matava quase todas as aulas, colava nas provas e andava com outros garotos imaturos.

Assim, mesmo após me mudar para a casa dele, nós não conversávamos. Apenas revezávamos caronas pra faculdade (quando ele resolvia ir à aula), sem trocar muitas palavras no caminho. Mal eu sabia que aquilo estava prestes a mudar.

Certo dia, fui liberada mais cedo da aula e decidi passar em casa pra me arrumar pro treino de vôlei. Minha mãe e meu padrasto estavam fora, trabalhando. Vesti minha camisa e shorts, mas só consegui achar um tênis do meu par. Procurei o outro por todo o quartoe  não o encontrei. “Talvez o Carlos tenha visto por aí”, eu pensei, revirando os olhos por ter que fazer contato com ele.

Para variar, ele não tinha ido à aula de novo naquele dia. Quando fui bater no quarto dele, a porta já estava entreaberta. Provavelmente ele não me esperava tão cedo em casa, do contrário já teria se trancado ali. Bati de leve e fui logo entrando, quando me deparei com a cena mais estranha que já tinha visto em toda a minha vida.

Lá estava o Carlos, no canto daquele quarto escuro, de frente para o computador. Em sua mão direita, estava o meu tênis, que ele levava ao nariz, fazendo inspirações profundas, como se estivesse apreciando o aroma (eca!). Já sua mão esquerda estava mais abaixo, acariciando o seu… pênis (segundo eca!!), enquanto na tela do seu computador estava aberto o Instagram de uma colega minha, a Jessica. Mas não era uma foto qualquer. Era a foto que ela havia tirado na praia, dos seus pés (terceiro eca!!!).

De lado pra mim e com seu headphone no ouvido, ele não me viu entrando no quarto. Sem saber como reagir, eu o cutuquei no ombro. Ao se virar, ele paralisou. Me encarando assustado, ele perguntou:

- Laura… O que você tá fazendo aqui? A aula era até as seis hoje… - Como eu imaginei, ele nem mesmo sabia do aviso do professor que a aula acabaria mais cedo.

Eu apenas respondi:

- Não tenho tempo pra isso. Só me dá o tênis, porque eu tenho que ir pro treino. Mais tarde a gente conversa.

Antes que ele pudesse reagir, eu arranquei o tênis da sua mão e saí do quarto, já atrasada pro treino. Nem mesmo o vôlei conseguiu me distrair do que tinha acabado de acontecer. Como é que aquele idiota tinha coragem de mexer nas minhas coisas? Ele tinha ultrapassado todos os limites! Vendo a Jessica ao meu lado na quadra, eu me perguntei se ela teria ideia do que os guris faziam com as suas fotos mais inocentes na internet.

Eu precisava de um tempo pra processar tudo aquilo. E foi por isso que passei as semanas seguintes sem ter o prometido papo com ele. De fato, nossas interações, que já eram mínimas, chegaram a zero. Cada vez que me via, ele desviava o olhar, envergonhado.

Por fim, minha curiosidade falou mais alto e eu pesquisei na internet sobre esse fetiche por pés. Foi então que eu descobri a podolatria. Não me passava pela cabeça que um homem pudesse gostar de lamber pés ou ser pisado por uma mulher. Mais alguns dias de pesquisa e eu descobri o femdom. Confesso que fiquei muito excitada com o que encontrei.

Na escola, eu sempre fui rodeada de amigas e era uma líder no grupo. Talvez você me ache arrogante por dizer que eu sou bonita, mas é a verdade. De cabelo moreno e 1,75m de altura, eu me controlava muito pra deixar o meu corpinho nos trinques. E valia a pena, porque eu podia notar os guris babando por mim. Mesmo que eles tentassem ser discretos e posassem de descolados, era nítido que faziam de tudo pra me agradar. Eu, é claro, amava aquele tratamento e sempre procurava abusar deles (hihihi). Descobrir o femdom expandia meus horizontes: e se, além de me aproveitar dos homens no cotidiano, eu pudesse humilhá-los entre quatro paredes também?

Este mero pensamento me fazia me acariciar lá embaixo… Mas então, onde é que o idiota do Carlos ia entrar naquela história? Depois de muito planejar, tive uma ideia. Então, em uma tarde em que nossos pais estavam fora, eu entrei no quarto dele, sem bater à porta.

Dessa vez, o Carlos estava com as duas mãos bem longe do seu amiguinho (ufa!). Ele estava jogando Counter Strike no computador. Eu me sentei na cama e chamei sua atenção. Ainda envergonhado, ele desviou o olhar e disse:

- Agora não, Laura. Eu tô no meio de uma partida online e não posso sair.

- Não, querido. A gente vai ter essa conversa agora. Pode se despedir dos teus amigos aí. - Eu disse irritada.

Percebendo meu tom de voz sério, ele deu uma desculpa qualquer para os amigos e saiu do jogo. Era incrível o poder do medo como ferramenta de disciplina. Isso me deixou ainda mais confiante para o que tinha a dizer depois. Virando a cadeira e me olhando com cara de revolta, ele começou:

- Feliz? Já tem a minha atenção. Pode falar agora.

Ignorando a sua falta de respeito, eu comecei:
         
- Então, Carlos, parece que você me deve uma explicação até hoje.

- O que eu tenho pra falar? Você tava lá… E viu tudo. - Ele mudou o seu tom de voz, com a raiva dando lugar ao arrependimento.

- Mas eu quero ouvir de você: você é podólatra?

- Sim… Mas isso não é da sua conta! - Ele disse, claramente surpreso por eu conhecer aquele termo.

- Passou a ser quando você veio roubar minhas coisas. Você acha isso normal? Como pensa que eu me sinto estando na minha própria casa e tendo que esconder minhas roupas, porque tem alguém se masturbando com elas?

- Desculpa, Laura. Foi só aquela vez, eu prometo. Eu nunca tinha feito aquilo antes, e não pretendia ir mais longe… - Só de imaginá-lo mexendo nas minhas calcinhas tive uma ânsia de vômito.

- Mesmo que isso seja verdade e tenha sido uma vez só, é uma cena que não me sai da cabeça. Você sabe que uma só palavra pra minha mãe e ela é capaz de romper tudo com seu pai, né?

Ele me olhou assustado. Se o Carlos tinha alguma característica redentora, era o seu amor pelo pai. E, no momento, o que fazia o seu pai feliz era a minha mãe. Mas a recíproca também era verdadeira, e portanto a ameaça de arruinar o casamento deles era vazia, pois eu não seria capaz de deixar minha mãe desamparada.

Mas o Carlos não me conhecia o suficiente para saber disso, e caiu no meu blefe:

- Tudo bem. Mas se você não contou a eles ainda, é porque espera algo de mim em troca. É disso que se trata? Uma chantagem?

Talvez ele não fosse tão burro no fim das contas.

- Hum… Quase isso. É mais uma proposta.

- Sou todo ouvidos.

Tomando coragem, eu comecei:

- Então, aquela situação foi chocante pra mim, porque eu desconhecia totalmente esse fetiche. Achei bem bizarro, na verdade. Só que aí eu pesquisei mais e vi que é algo relativamente comum. Eu já devo ter ficado com alguns podólatras na minha vida, sem nem ter me dado conta.
          “Tenho que dizer que… Bem, é uma pena. Eu poderia ter tirado bom proveito disso, se eles tivessem sido corajosos o suficiente pra me contarem. Uma coisa que também descobri é que boa parte deles também curte muito a ideia de submissão."

Eu olhei para o Carlos, esperando alguma reação, mas ele se manteve calado, provavelmente prevendo o rumo da conversa. Eu continuei:

- Acho que o que eu tô tentando dizer é: eu também gostei muito dessa ideia de dominação feminina. A gente poderia tirar um benefício mútuo disso.
          
- Então essa é a sua proposta? Que eu vire algum tipo de escravo seu? Você deve tá maluca se pensa mesmo que eu vou aceitar isso. - Ele se levantou, irritado. - Quer contar pros nossos pais? Vá em frente. Mas eu duvido que você faria isso com a sua própria mãe.

Então ele não havia caído no blefe, no fim das contas. Mais um ponto pra inteligência dele. Bom, talvez eu ainda fosse usar essa inteligência ao meu favor, uma vez que eu estivesse no controle. Ele podia ser um bom jogador de poker, mas eu tinha as melhores cartas, e esse era o momento de revelar a próxima:

- Você está certo. Mas tem algo de que eu sou capaz de fazer: contar tudo pra Jéssica.

Nesse momento, ele desabou. Há algum tempo eu tinha reparado na forma apaixonada como o Carlos olhava pra Jéssica, o nervosismo na sua voz ao falar com ela. Só que ele nunca teve coragem de se declarar. Se a Jéssica descobrisse o seu péssimo hábito de se masturbar pros pés dela, qualquer chance de aproximação iria por água abaixo. E a melhor parte é que, sendo minha melhor amiga, a Jéssica não contaria para mais ninguém, de modo que minha mãe nunca ia ficar sabendo.

Percebendo que estava sem saída, ele relutantemente caiu de joelhos à minha frente:
          
- Tudo bem, você conseguiu o que queria. Espero que esteja feliz.

Eu não ia deixá-lo se passar de vítima, então desabafei o que tinha para falar há muito tempo:

- Não se faça de pobrezinho. Eu sei que foi você que escreveu "Laura vadia" nos banheiros da faculdade, só porque eu não quis ficar com você no primeiro ano da faculdade. Minhas amigas me contaram tudo. Eu não fui te confrontar na época pra não criar barraco.
          “Acontece que eu tenho nojo de caras que nem você, que não sabem ouvir um não como resposta, levam pro pessoal e partem para ataques.” Pausei para respirar fundo, e continuei: “Mas tô pronta pra perdoar você. Eu vou te deixar ser o meu escravo. No fundo é o que você sempre quis, só talvez não comigo. Quem sabe esse teu fetiche possa te ensinar a ter mais respeito pelas mulheres.”

Eu mandei ele se aproximar do pé da cama:

- Então, pode começar sua nova vida beijando os meus pés e se desculpando pelo idiota que você foi comigo, prometendo ser melhor.

Hesitante, ele ficou de quatro e começou a beijar o peito do meu pé descalço. A sensação de poder me subia à cabeça, mas eu não estava satisfeita. Empurrei-o para trás com o meu pé, para lembrá-lo que não foi só isso que eu pedi. Enquanto eu pisava seu rosto e ele continuava beijando pateticamente, me disse:

- Me desculpa, Laura. Eu fui um idiota. Me dá uma chance de recompensar isso agora, te servindo.

Pronto, ali estava. Eu sabia que, uma vez quebrada aquela casca de imbecil, eu encontraria uma pessoa submissa, quase digna de pena. Desse jeito, ele prontamente obedeceu quando eu o mandei lamber os meus pés. Com o volume crescendo em suas calças, ele já não escondia mais a sua excitação. No meu caso, também ficava difícil manter a pose de durona. A sua língua era uma sensação refrescante naquele dia de calor, ao mesmo tempo que os seus movimentos rítmicos faziam uma massagem divina. Eu podia me acostumar com aquela sensação.

Além disso, o Carlos também é um rapaz bonito. Se não fosse por sua personalidade, talvez eu não o tivesse recusado naquela noite em questão. 

A submissão dele estava me excitando muito. Porém, ainda havia algo que me atrapalhava de apreciar aquela massagem. Era saber que eu também estava agradando a ele. Foi por isso que eu logo parti para a próxima surpresinha do dia.

Chamando-o para ir ao meu quarto (de quatro, é claro), eu puxei o meu presentinho da gaveta e entreguei a ele. Quando o Carlos viu o que era, foi logo protestando, mas depois de alguns tapas e de ser lembrado do que tinha a perder se desistisse agora, ele, por fim, aceitou. Foi assim que eu convenci o meu meio-irmão a usar um cinto de castidade.




Ele passou a hora seguinte lambendo os meus pés, enquanto eu ditava os termos da sua submissão, até que ouvimos nossos pais chegando do trabalho, para aquela que seria uma janta atípica. Mais atencioso do que nunca, o Carlos finalmente teve papos comigo. Ainda que desajeitados, conversamos um pouco sobre a faculdade. Ao final da janta, ele se levantou para lavar minha louça, sem que eu nem mesmo tivesse pedido. Minha mãe estava muito contente de nos ver interagindo, como ela me confidenciou mais tarde no meu quarto.

- Que bom que vocês dois estão se dando bem, filha. Eu sei que ele é um garoto complicado, mas você pode ajudá-lo a se endireitar.

Ela nem imaginava como estava certa. Com o poder que eu tinha em minhas mãos, eu podia moldá-lo do jeito que eu queria. Nosso acordo era simples: ele tinha que ser gentil e me obedecer sempre, na esperança de que eu o libertasse aos finais de semana. Para me agradar, suas tarefas consistiam tanto em me servir, quanto em se tornar um garoto mais aplicado em casa e na faculdade.

Eu passei a estipular metas semanais a ele, como arrumar meu quarto, ir às aulas, melhoras suas notas, ajudar minha mãe com a louça… Se, ao final da semana eu estivesse satisfeita, eu o soltava da gaiolinha para ele poder sair com seus amigos. No começo, ele tinha dificuldade em me obedecer, e assim ele passou muitos finais de semana na castidade. Mas com o tempo, eu lentamente fui moldando sua personalidade submissa para que ele se tornasse não apenas o meu capacho, como também um filho melhor. Essa foi a maneira que eu encontrei de tornar minha mãe feliz com aquele acordo (mesmo que ela não soubesse disso). E se minha mãe estivesse feliz, eu também estava.

Talvez você, leitor, considere o método muito duro, mas o fato é que ele funcionava.

Claro que continuei me aproveitando dele para o meu próprio prazer. Consumia o tempo livre do Carlos para fazê-lo de capacho. O que eu mais gostava era deixá-lo aos meus pés, não importava como: beijando-os, chupando-os ou servindo de encosto para eles enquanto eu via TV.

Conforme nossa relação progredia, eu passei a ordená-lo que chupasse a minha amiguinha de baixo, a qual ele carinhosamente apelidava de “xaninha”. Perdi a conta dos orgasmos que tive desse jeito, enquanto o agarrava pelo cabelo.

Porém, uma coisa que eu nunca o mandei fazer foi me penetrar. Certamente essa era uma recompensa que ele não merecia. Pra isso eu tinha os meus ficantes.

Lógico que nos finais de semana que eu o libertava, ele também ia atrás de outras garotas, que pudessem satisfazer as suas “urgências”. Mas, no fim, era sempre a mim que ele retornava, como um bom escravo, para que eu o prendesse novamente no domingo.

Lentamente, nossas práticas femdom foram se aperfeiçoando, e ele já estava adestrado o suficiente para não usar roupas quando estivéssemos a sós e andar somente de quatro. Gradativamente, fui aumentando o tempo de castidade dele e, mesmo que ele não reclamasse (por medo de maior punição), eu me deleitava em ver a sua carinha de decepção. Isso também aumentava sua obediência para a semana seguinte. Ele parecia cada vez mais empenhado em me proporcionar conforto e prazer.

Houve um data em especial em que ele já estava há um mês sem ser solto (o seu recorde até então), quando nossos pais saíram para viajar à Europa. Eles passariam duas semanas fora, enquanto eu e o Carlos cuidaríamos da casa. Como a viagem coincidiu com as nossas férias da faculdade, isso significava que nós passaríamos 24 horas por dia sozinhos. Só de se imaginar me servindo durante aquele período, os olhos do Carlos brilhavam (hihihi). 

Assim, logo no primeiro fim de semana, eu decidi fazer uma festa na nossa casa, uma balada para todos os meus amigos da faculdade. No início, o Carlos ficou preocupado se eu o deixaria curtir a festa sem o cinto de castidade, mas eu logo o tranquilizei:

- Você não precisa se esquentar com isso, capacho. Vai passar a noite trancado aqui no meu quarto.

Ele parou de passar o pano no chão por um instante para me implorar:

- Por favor, senhora… Eu faço qualquer coisa para você me deixar solto durante a festa.

- Ah, mas eu pretendo te soltar... Da castidade, somente. Você vai passar a festa inteira embaixo da cama, usando a sua gaiolinha, esperando para ser usado. Em algum momento, eu digo que preciso ir ao banheiro e entro aqui. Eu tô precisando de uma boa transa faz um tempo… E se você se comportar direitinho, eu deixo você gozar.

Quem quer que tenha dito que o caminho para o coração do homem era o seu estômago, certamente desconhecia o poder da castidade. Já fazia um tempo que eu havia notado o quanto o Carlos me idolatrava. Se no início ele encarava a servidão como um fardo, agora eu percebia o quanto ele adorava me fazer me feliz. Eu sabia que ele nutria esperanças de me ter como namorada. A promessa daquela noite lhe deu ânimo extra para fazer seus serviços.

Chegou então a noite da festa. A casa estava impecavelmente arrumada pelo meu escravo, que depois de cuidar do som e da decoração, foi devidamente trancado no meu quarto, no andar de cima. Dada a minha popularidade, não foi surpresa quando metade da galera do curso apareceu para comemorar o fim do semestre. Pude beber e dançar muito com minhas amigas. Passadas algumas horas, decidi que estava na hora de aproveitar ainda mais, e então subi pro meu quarto.

Destranquei a porta e fui logo o jogando pra cima da cama. Mantendo minha postura dominadora, fiz o serviço completo, cavalgando em cima dele. Graças ao sistema de Home Theater que o Carlos havia instalado, eu podia gemer à vontade no meu quarto, que ninguém me escutaria na festa. E foi o que eu fiz, levando meu parceiro à loucura enquanto era penetrada. Aquilo estava sendo ainda melhor do que eu imaginava. Eu imaginava como o Carlos estaria se sentindo… Ouvindo tudo isso debaixo da cama.

Perdoe-me se não fui clara, caro leitor, mas quando eu disse uma boa transa, obviamente não estava me referindo ao meu escravo. Como eu disse, ele não merecia essa honra. Ele devia ser mantido em seu lugar, abaixo de mim. E trazer o meu novo ficante para me comer enquanto o Carlos ouvia tudo… Bem, era a oportunidade perfeita de humilhá-lo ainda mais.

- Vai, Jonas! Me fode com força!

Por um momento, pensei em revelar a presença do Carlos, mas ainda não estava pronta para contar de sua condição a um terceiro. Não, não era disso que se tratava aquela noite. Aquela noite se tratava de mandar um recado ao Carlos: ele nunca me teria como namorada, pois eu nem mesmo o tratava como igual. Com sorte, ele continuaria tendo espaço como meu lambe-pés, pelo menos enquanto eu não me entediasse.

Assim que terminamos, eu despachei o Jonas de volta à festa, dizendo que eu ficaria no quarto para me arrumar.

- Pode sair do seu lugar, capacho.

E assim o Carlos saiu rastejando do seu lugar. Ainda que tivesse um olhar furioso, era difícil levá-lo a sério, pois estava vestido do jeito que eu o ordenei: do jeito que veio ao mundo, exceto pelo pinto preso.

- Não é justo, Laura. Isso não se faz com ninguém! Eu gosto de ser seu escravo, mas dessa vez você passou dos limites.

- Não, Carlos. Injusto é ser chamada de "vadia" em meu primeiro ano de faculdade, por um garoto que eu mal conhecia. A humilhação de hoje pagou essa sua dívida, então não vou mais guardar rancor. Estou pronta para te oferecer uma saída.

- Saída? - Ele mudou seu tom de voz, demonstrando interesse.

- Eu tô pronta pra te libertar da castidade, se assim você desejar. Eu te liberto da gaiolinha agora, sem consequências para você. Eu não conto do que você estava fazendo no seu quarto para os nossos pais, e nem para a Jéssica.

- Certo. E qual o truque nisso?

- Nenhum truque, eu te asseguro. Você segue com a sua vida normalmente. Porém, não terá mais contato físico comigo. Nunca mais vai poder me servir. Eu sei o quanto isso te faria falta.

Sua cara de desapontamento confirmou minha última fala, então prossegui:

- Acontece que eu também me acostumei com nosso estilo de vida, então estou disposta a aceitar sua permanência como meu escravo.
            
- Eu não sei, Laura. Isso tudo é muito no que pensar… Eu gosto de você, mas você nunca vai deixar de me fazer de bobo...

- Não quero que tome uma decisão precipitada, por isso vou pra festa e volto daqui a 1 hora, para ouvir sua resposta. Mas lembre-se: o que quer que você decida, não tem mais volta. Você não terá essa chance de novo.

E assim eu o deixei no quarto. Eu estava certa: o Carlos ainda nutria esperanças de me ter como namorada um dia. Agora que ele sabia que isso não aconteceria, podia se contentar em manter relações comigo, só que como escravo.

Aproveitar a festa foi difícil com aquilo tudo passando pela minha cabeça. Era claro que eu e ele adorávamos nossa relação de dominadora e submisso. O problema é que tudo começou do modo errado, e eu queria dar a ele a chance de escolher. Porém, deixar a minha vingança para a mesma noite em que eu exigia sua escolha podia ter sido um grande erro. Como fui tão idiota?

Com o coração na boca (não sei de onde veio esse nervosismo), eu voltei para o quarto antes do tempo prometido, pronta para receber um “não” como resposta.

Ao abrir a porta, a primeira coisa que notei foi a escuridão no meu quarto, que estava iluminado apenas por algumas velas. Minha cama, cheia de pétalas de rosa. “Como ele fez isso?” Ele devia ter guardado tudo isso para preparar o quarto durante as nossas preliminares, que nunca chegaram a acontecer. No chão, lá estava o Carlos, de quatro e me encarando com seu velho olhar de idolatria.

Eu estava boquiaberta. Nunca antes uma pessoa fez algo tão lindo por mim! E pensar que viera de alguém que eu tanto desprezava. Nesse momento, soube que havia encontrado o escravo perfeito. Alguém que abrira mão de tudo pra colocar minha felicidade acima da sua. Quis agradecê-lo, mas mantive minha compostura:

- Estou surpresa com o empenho, escravo. Você aceita, então, sua condição de submisso?

- Sim, senhora! - Ele disso, sem conseguir conter a empolgação.

- Então beije os meus pés para selar o nosso acordo.

Enquanto ele atendia minha ordem, eu continuei de onde havia parado antes:

- Muito bem então. Eu acho que tinha prometido que você gozaria essa noite, não? Infelizmente, você me chamou pelo nome hoje, em vez de me tratar com o devido respeito, então também merece uma punição. Felizmente, eu já tinha pensado em um jeito de aliar as duas coisas. Você já ouviu falar em massageador de próstata?


E assim seguiu aquela noite, que marcou sua entrega completa a mim. Foi dessa forma que eu transformei o meu meio-irmão no meu escravo sexual.

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